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Neon vai lançar um cartão com foco em crédito consignado

Entenda como vai funcionar a atuação do Neon nesse segmento e como o banco busca aproveitar a área. Saiba mais detalhes!

O Banco Neon tem realizado uma série de movimentos visando aumentar sua atuação no mercado de crédito. Nesse contexto, a empresa informou que pretende lançar um cartão com foco em disponibilizar crédito consignado aos correntistas.

Para isso, o grupo financeiro tem realizado uma série de aquisições de outras empresas que atuam com esse tipo de produto. Assim, além da expertise, a fintech espera lançar seu novo cartão já com uma boa base de clientes disponíveis.

Ademais, o Neon, através desses movimentos, busca focar na área de consignado privado, frente que a instituição identificou como ‘carente’ do serviço. Inclusive, a fintech informou que tem sido procurada por empresas da área.

Ação do Neon

O Neon aumentou sua atuação no segmento após concluir a compra da Biorc, da Leve e da ConsigaMais. Dessa forma, o grupo construiu um ecossistema que conta com a presença de mais de 700 empresas, com potencial de alcançar cerca de 1,5 milhão de clientes.

Fernando Miranda, presidente do Neon, em entrevista ao InfoMoney, apontou que as ações do banco buscam aproveitar um mercado pouco explorado. De acordo com ele, o consignado privado tem um estoque de R$41,5 bilhões, enquanto que o voltado para servidores públicos, totaliza mais de R$333 bilhões.

Além disso, conforme Miranda, “um dos motivos é a questão operacional, porque você tem de cadastrar as empresas, mas também existe uma questão de conflito de interesse”, justificando a discrepância entre as duas formas de crédito.

Novas parcerias

Para o presidente do Neon, esse movimento da fintech tem atraído diversos interessados, ainda mais pelo fato do mercado de consignado privado ser fragmentado. Ou seja, players do mercado têm demonstrado interesse em parceria.

Contudo, Miranda diz que o Neon, neste início, não tem interesse em realizar mais movimentos de aquisição. Portanto, o banco digital só realizará negócio caso apareçam boas oportunidades de mercado.

Imagem: Reprodução / Instagram @timeneon