Nível de endividamento entre os brasileiros se mantém estável, mas alto; confira
Famílias brasileiras mantêm estabilidade no endividamento em setembro, mas inadimplência aumenta. Saiba mais!
Em setembro deste ano, o nível de famílias endividadas era de 77,4%, a mesma porcentagem de agosto de 2023. Dessa forma, o índice de famílias com dívidas se manteve estável, não apresentando queda entre os dois meses. Já o número de pessoas que não terão como pagar suas contas apresentou um leve aumento passando de 12,7% em agosto para 13,0% em setembro, o que equivale a um aumento de 0,3%.
Assim, os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) que é divulgada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Veja mais detalhes!
Condições de pagamento de débitos
A pesquisa da CNC mostra que, em setembro, cerca de 30% das famílias afirmaram que não conseguiriam pagar as dívidas em atraso no próximo mês. Assim, revelou um aumento em relação aos 29,9% registrados em agosto.
O percentual de pessoas sem condições de quitar seus débitos é maior entre as famílias com renda de até 10 salários mínimos (R$ 13.200,00), correspondendo a 30,8%. Enquanto a parcela das famílias que ganham acima desse valor e não terão condições de pagar suas dívidas é de 26,8%.
Portanto, o resultado apresentado em setembro de 2023 é semelhante ao de setembro de 2022. Neste período, cerca de 30,2% das famílias não tinham condições de pagar suas dívidas.
O que é endividamento?
Em síntese, o endividamento ocorre quando o consumidor assume uma dívida para pagá-la no futuro. No entanto, embora frequentemente associados, endividamento e inadimplência são situações distintas.
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O endividamento está relacionado a despesas com pagamento futuro e que estão com vencimento em dia, como compras efetuadas no cartão de crédito e financiamento de bens. Por outro lado, o consumidor fica inadimplente quando possui um endividamento excessivo e não consegue quitar as contas com as quais se comprometeu.
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