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Nova carteira de identidade vai mudar o CPF dos brasileiros?

A nova identidade já está sendo emitida, mas ainda restam dúvidas sobre sua relação com o CPF; afinal, haverá mudanças?

A nova carteira de identidade, chamada CIN, que é a sigla para “Carteira de Identidade Nacional”, trouxe alterações no modelo que conhecemos até agora. Isso ocorre porque o novo documento terá unificação com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

Em outras palavras, a CIN vai substituir o CPF, pois terá o mesmo número deste. De fato, por esse motivo, apenas pessoas que já possuem um CPF poderão emitir o documento. Além disso, a nova identidade traz várias melhorias, mas qual é o objetivo dessas mudanças?

Quais são os objetivos dos novos elementos da nova identidade?

Todos os elementos da CIN foram projetados para tornar o documento mais seguro, reduzindo a incidência de fraudes. Nesse sentido, o modelo inclui diversos recursos que fornecem informações detalhadas sobre o titular.

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Além da integração com o CPF, a nova identidade também incluirá uma Zona Legível por Máquina (Machine Readable Zone – MRZ), que é o mesmo código usado em passaportes. Além disso, a CIN apresentará um QR Code.

O QR Code na nova identidade permitirá, por exemplo, a leitura de outros documentos, incluindo a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Por fim, o Número de Identificação Social (NIS) é outro exemplo de documento que a CIN irá incorporar.

Formato físico e digital

O documento será impresso fisicamente, e o titular pode verificar se o órgão responsável pela emissão oferece a opção de emissão em policarbonato. Além disso, outro diferencial da CIN é a versão digital.

Portanto, a nova identidade estará disponível na forma digital. Para acessá-la, basta ter uma conta no Gov.br. Ambos os modelos do documento têm a mesma validade, ou seja, ambas as versões são aceitáveis quando exigidas.

Essa unificação com o CPF tem como objetivo simplificar a vida de todos. Além disso, a comunicação entre sistemas biométricos e biográficos irá garantir a integridade dos dados. Por fim, o modelo padronizado nacionalmente é reconhecido internacionalmente como um documento de viagem confiável.

Imagem: Divulgação / Governo Federal