Nova regra do BC pode afetar o Banco do Brasil; entenda a situação

Uma nova metodologia implementada pelo Banco Central (BC) pode afetar o Banco do Brasil, ocasionando até um aumento de proventos. A divulgação dessa nova regra aconteceu nesta semana. Já a observação das mudanças que isso pode causar é dos analistas do Citi,

Dessa forma, as alterações do BC dizem respeito ao cálculo do requerimento de capital para risco de bancos. Saiba mais informações sobre essa metodologia na sequência.

Banco Central altera regras que podem afetar o Banco do Brasil

Essa alteração traz repercussões significativas para o Banco do Brasil e outros gigantes do setor. Sob a luz das diretrizes do Banco Central, o cenário previsto é um aumento do capital necessário na esfera do Sistema Financeiro Nacional (SFN) estimado em torno de R$ 34 bilhões. Isso corresponde a cerca de 2,6% do patrimônio de referência SFN.

Ademais, a previsão é de que as alterações entrem em vigor apenas em 2028. Assim, a projeção da implementação total ficaria para 2028. Porém, isso já sinaliza que alterações de capital serão necessárias para o Banco do Brasil e outros bancos do setor.

Analistas do Citi identificaram a elevação dos requisitos de risco operacional como um dos fatores cruciais para moldar uma postura mais cautelosa do Banco do Brasil e do Itaú Unibanco em relação ao pagamento de dividendos mais volumosos. No entanto, existe uma perspectiva otimista: o menor impacto sobre o capital e um prazo de implementação mais longo são encarados como positivos.

Como isso afeta o pagamento de dividendos, afinal?

Acreditam-se que esses fatores, somados, poderão possibilitar discussões mais amplas sobre pagamentos de dividendos mais volumosos por parte do Banco do Brasil e do Itaú. Isso poderá exercer um papel de estímulo para as ações dos bancos.

Quanto ao Banco do Brasil, os dividendos pagos totalizaram R$ 4,57 por ação ordinária nos últimos 12 meses, de acordo com os números do Status Invest. Daí se extrai um dividend yield (DY) do Banco do Brasil de 8,6%, com base no preço atual da ação, que flutua em torno de R$ 52.

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Além disso, o Banco do Brasil, autorizou o pagamento de R$ 976,866 milhões em juros sobre capital próprio (JCP) no último dia 13. A distribuição ocorrerá a título de remuneração antecipada aos investidores e referem-se ao quarto trimestre de 2023.

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