Nova taxa de juros do consignado do INSS começa a valer hoje (23); saiba mais
Saiba qual é a nova taxa de juros do consignado do INSS e também dos cartões de crédito consignados que começa a valer hoje.
No dia 11 de outubro, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou uma nova redução dos juros do crédito consignado do INSS. Com isso, a partir de hoje (23), os aposentados e pensionistas pagarão menos por esse tipo de operação.
O empréstimo consignado é uma linha de crédito na qual as instituições financeiras descontam o valor das parcelas diretamente da folha de pagamento. Entretanto, quem decide sobre os juros do consignado do INSS é o governo.
Assim, os bancos precisam respeitar esse limite na hora de operar esse serviço. Com a decisão do CNPS, houve uma redução de 0,07% no valor máximo da taxa de juros que as instituições podem cobrar.
Qual o novo teto para o juros do consignado do INSS?
De acordo com a decisão do CNPS, o teto da taxa de juros do consignado do INSS passou de 1,91% para 1,84% para os empréstimos. Além disso, houve uma alteração no máximo de juros para os cartões de crédito consignados. Nesse caso, a taxa caiu de 2,83% para 2,73%.
Apesar de a redução ser do dia 11 de outubro, os novos valores começam a valer a partir de hoje (23 de outubro). Nesse sentido, os representantes das instituições financeiras alertam que essa redução não significa que vai haver um aumento na quantidade de empréstimos.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, é possível identificar uma redução de R$ 2 bilhões na quantidade de dinheiro que entrou na economia através dessa linha de crédito. Lembrando que essa é a segunda revisão dos juros do consignado do INSS em 2023.
Bancos podem deixar de oferecer esse produto
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) enviou um ofício ao Ministério da Previdência alertando sobre a mudança na taxa de juros do consignado do INSS. A entidade defende que essa diminuição coloca em risco a operacionalização desse tipo de empréstimo.
Veja também:
Grande notícia sobre o Desenrola; mais brasileiros vão poder renegociar as dívidas
Isso porque uma taxa de juros baixa pode impedir que o produto seja lucrativo para as instituições. Dessa forma, os bancos podem deixar de oferecer esse serviço, assim como aconteceu em agosto deste ano, quando houve o primeiro impasse sobre o tema.
Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com
