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Novo governo vai mesmo perdoar dívidas do consignado do Auxílio Brasil?

As dívidas do consignado do Auxílio Brasil já somam R$9,5 bilhões. Mas será que o governo Lula (PT) vai mesmo perdoá-las? Confira!

O Governo Lula (PT) já se mostrou favorável ao fim do empréstimo consignado do Auxílio Brasil – atual Bolsa Família – e da anistia de quem solicitou um financiamento. Isso porque, de acordo com o ministro de Desenvolvimento Social, Wellington Dias, a questão é sobre o endividamento das famílias.

Em resumo, Dias entende que os brasileiros que optam pelo consignado do Auxílio Brasil estavam ou estão em situação onde nem mesmo o benefício foi suficiente.

O empréstimo consignado do Auxílio Brasil teve liberação do ex-presidente Bolsonaro às vésperas do 2 º turno das eleições. Ao total, de acordo com o governo, foram pagos R$ 9,5 bilhões.

Dívidas dos consignados do Auxílio Brasil terão perdão no Governo Lula?

Ainda não é possível afirmar se haverá anistia para as dívidas do consignado do Auxílio Brasil. Entretanto, Dias informou que a discussão já envolve, além do seu ministério, a Caixa Econômica Federal, a Controladoria Geral da União (CGU), a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério da Fazenda.

Por isso, é preciso aguardar a decisão. Isso porque, se houver perdão das dívidas do consignado do Auxílio Brasil, o governo precisa informar a situação de quem já sacou o valor. Segundo dados da equipe de transição, 1 a cada 6 brasileiros usaram o empréstimo.

Dos grandes bancos, apenas a Caixa quis abrir a linha de crédito. Porém, outros 11 bancos se habilitaram para fazer a operação.

O que pode acontecer com o consignado do Auxílio Brasil

Mesmo que não aconteça o perdão das dívidas do consignado do Auxílio Brasil, Dias já sinalizou que busca as medidas legais para interromper novos pedidos. Todavia, o ministro também avalia a possibilidade de reduzir os juros para permitir maior facilidade na quitação de quem já solicitou o dinheiro. Hoje, eles estão em média em 3,5% ao mês.

A principal preocupação do novo governo é que, ao suspender o consignado de forma ampla, as pessoas que já optaram por ele precisem arcar do próprio bolso. Por isso, ainda estuda uma medida que não impacte negativamente as pessoas de baixa renda.

Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock.com