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Nubank destaca “lucro ajustado” mesmo com prejuízo de US$ 45 milhões

No dia 16 de maio, o Nubank divulgou os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre deste ano. Os dados apontam que a fintech registrou prejuízo líquido de US$ 45,1 milhões e um lucro ajustado de US$ 10,1 milhões.

Embora o resultado seja considerado um avanço, em comparação com o mesmo período do ano passado, a sensação é que o lucro da empresa poderia ter sido melhor.

Um dia após a divulgação dos resultados, as ações do Nubank chegaram a disparar aproximadamente 10% na pré-abertura da Bolsa de Nova York (Nyse), surgindo como um dia de recuperação para os papéis do banco digital.

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Receita do Nubank bate recorde no primeiro trimestre deste ano

A receita do banco digital bateu um recorde de US$ 877,2 milhões no primeiro trimestre de 2022, um crescimento de 226% na comparação anual. O CEO da companhia, David Vélez, chegou a afirmar que este foi o “trimestre mais forte” da história do Nubank.

O avanço na receita está vinculado ao crescimento da receita média mensal por cliente ativo, que alcançou US$ 6,7. É um salto de 63% frente ao mesmo intervalo do ano passado. 

O resultado é observado de perto por analistas para compreender se o Nubank tem capacidade de rentabilizar a operação sobre sua base de aproximadamente 60 milhões de usuários.

Carteira de crédito do Nubank também dispara

A carteira de crédito, que foi o foco fundamental do balanço trimestral, é o principal produto responsável pela rentabilização do Nubank.

Unindo as operações com cartões de crédito e crédito pessoal, a carteira passou de US$ 3,3 bilhões para US$ 8,8 bilhões na comparação anual. Já em relação aos três primeiros meses de 2021, o salto foi de 126%. O crédito pessoal, no total da carteira, responde por cerca de 23%.

O crédito tem se tornado cada vez mais importante para o Nubank

No que diz respeito à operação da fintech, o crédito tem se tornado cada vez mais importante. O percentual da receita do banco digital com produtos relacionados a juros saiu de 52% para quase 71% entre o final do ano passado e o primeiro trimestre deste ano.

Após o balanço ser divulgado, o CEO do Nubank apontou que o segmento de crédito pessoal possui menos de 5% de penetração na grande base de usuários do banco digital. 

Espera-se que os empréstimos possam crescer ainda mais, adicionando a receita média do Nubank. O método é adicionar o crédito pessoal na jornada do cliente via venda cruzada (cross sell), onde são disponibilizados produtos complementados, ou por meio de up sell, onde o usuário é incentivado a comprar um serviço mais completo.

Inadimplência da fintech cresceu no primeiro trimestre

Quando comparada com os três primeiros meses do ano passado, a inadimplência do Nubank subiu, atingindo 4,2% em março de 2022. Esse resultado representa uma alta de 1,5 ponto percentual em relação aos 2,7 de 2021.

Apesar de estar em alta, a inadimplência do Nubank mostra-se menor que a média dos bancos tradicionais brasileiros, que ficou em 5%, conforme último levantamento realizado.

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Imagem: Jo Galvao / Shutterstock.com