O que explica o aumento nas projeções para o PIB deste ano?
Estimativas para o PIB deste ano passaram por revisões para cima ao longo dos últimos meses. Entenda o que está por trás disso!
De acordo com a apresentação do Relatório de Inflação do Banco Central, a projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) passou de 2% para 2,9%. Neste momento, as estimativas do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (02), apontam para um avanço de 2,92% para 2023.
Vale lembrar que o indicador corresponde aos bens e serviços produzidos por um país e é considerado um importante termômetro para o crescimento econômico. Sendo assim, quanto maior o PIB, maior será o cenário positivo para o país.
No primeiro trimestre deste ano, o PIB apresentou variação positiva de 1,8%. No trimestre seguinte, o aumento foi de 0,9%, acima do esperado para o período. Para os próximos anos, contudo, as estimativas do mercado financeiro se mantiveram estáveis.
Motivos por trás da alta nas projeções do PIB
Conforme apontam as informações do BC, os principais motivos para a alteração positiva nas estimativas sobre o PIB deste ano são:
- Surpresa positiva no 2º trimestre;
- Previsões mais favoráveis para a Indústria;
- Melhora nas projeções para o consumo e serviços das famílias.
Em contrapartida, dados da Agropecuária devem impactar o cenário de forma negativa ao longo do segundo semestre de 2023. No 2º trimestre deste ano, o PIB chegou a R$ 2,7 trilhões, com crescimento de 3,2%. No ano passado, o montante registrado em real foi de R$ 9,9 trilhões.
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Estimativas para o indicador, segundo Boletim Focus
De acordo com o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta semana, as projeções se mantiveram estáveis para todos os anos. Veja.
- PIB (2023): 2,92%;
- PIB (2024): 1,50%;
- PIB (2025): 1,90%;
- PIB (2026): 2%.
Para o próximo ano, o Banco Central explica que há uma previsão de crescimento mais homogêneo, com menor impacto positivo do setor de itens básicos, como foi registrado ao longo de 2023. Nesse sentido, as estimativas apontam para avanço de 1,4% em 2024.
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