Correios está vendendo celulares por R$ 150 em leilão promovido no Facebook? Entenda
Entenda se o Correios está realmente vendendo celulares (incluindo iPhones e aparelhos da marca Samsung) por R$ 150!
Uma rápida busca em plataformas de e-commerce como o Magazine Luiza mostra smartphones bem avaliados com preços a partir de R$ 600. Logo, é comum encontrar pessoas interessadas na possibilidade de adquirir, por exemplo, celulares por R$ 150 em um leilão promovido pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) no Facebook.
Contudo, é preciso ter bastante atenção ao que circula nas redes sociais. As mensagens relacionadas ao suposto leilão de smartphones (incluindo iPhones e aparelhos da marca Samsung) promovido pelos Correios não são verdadeiras, embora levem os interessados a uma página parecida com a do g1.
Fique atento às mensagens sobre o falso leilão de celulares promovido pelos Correios
De acordo com o boatos.org, através de links de publicidade no Facebook, mensagens apontam que os Correios estariam fazendo um leilão online. No texto do conteúdo linkado, de um site similar ao g1, é dito que os itens seriam celulares não reclamados (que foram comprados, mas não entregues).
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Sendo assim, quando se entra na página informada, no falso portal do g1, o usuário interessado na proposta tem acesso a um outro link. Nesse caso, o endereço eletrônico seria do site de compras, onde é possível adquirir os aparelhos por até R$ 150 e realizar o pagamento.
Usuários desavisados podem perder dinheiro
O link anunciado na rede social não é de um leilão de celulares dos Correios. As diversas companhias do país não costumam anunciar seus certames no Facebook. Ademais, elas não utilizam páginas suspeitas com layout falso do g1, embora o portal da Rede Globo noticie os leilões promovidos por diversas entidades.
Portanto, a pessoa que acreditar e comprar os supostos smartphones estará entrando em um suposto golpe e não vai receber os itens adquiridos. Ao final de tudo, a intenção dos criadores de mensagens como a da falsa proposta que está circulando é chamar a atenção das vítimas e tirar dinheiro delas.
Imagem: Diego Thomazini / shutterstock.com