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Descubra o que mais tem feito os brasileiros ficarem com o nome sujo

 

Descubra o que mais tem feito os brasileiros ficarem com o nome sujo
Imagem: shisu_ka / Shutterstock.com

Um levantamento realizado pela Foregon indica que houve um aumento de 53,2% no número de brasileiros endividados entre 2020 e 2021.

De acordo com a plataforma de serviços financeiros, 44,3% dos entrevistados estão com o nome sujo e somente 24,4% disseram que nunca ficaram negativados anteriormente. A pesquisa também indica que o número de pessoas negativadas têm aumentado desde o último ano. 

Em 2020, o mesmo levantamento apontou que somente 28,9% estavam negativados, logo, subiu para 53,2% o número de pessoas endividadas. Além disso, no ano anterior, 32,9% dos entrevistados responderam que já estiveram com atraso nas contas anteriormente. Ou seja, houve um aumento de 56,5% de pessoas novamente com dívidas.

O que tem causado o endividamento dos brasileiros? 

Mais de 46,1% dos entrevistados da pesquisa revelaram que um dos principais motivos que estão levando os brasileiros ao nome sujo são o cartão de crédito e os crediários (compras parceladas em lojas). 

Essas formas de pagamento têm juros bem altos, o que leva ao endividamento dos seus clientes. As taxas do cartão de crédito passaram de 343,6% em outubro, enquanto as do crediário podem alcançar 6% ao mês, de acordo com o site Melhor Taxa. 

O levantamento mostrou que as contas de aluguel também contribuíram para a negativação dos brasileiros, com um aumento de 43,9% de 2020 para 2021. As contas de luz e água também endividaram 58,7% das pessoas neste ano. 

Média do número e tempo das dívidas

O levantamento também coletou dados sobre a média do tempo, número e valor das dívidas dos grupos entrevistados. Segundo a pesquisa, a média do valor total das contas em atraso é de R$ 2.632,75

As pessoas entrevistadas costumam ter duas dívidas e o tempo de atraso é em torno de dois anos e dois meses

Análise dos grupos endividados

O levantamento mostra que adultos entre 35 a 44 anos são os que mais têm o nome sujo, correspondendo a 47,5% dos endividados, enquanto os jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com menor negativação no nome, em que 46,8% afirmaram que nunca ficaram em atraso com as dívidas. 

74,4% dos indivíduos de 18 a 24 anos que estão negativados disseram ser a primeira vez que enfrentam essa situação. Desses jovens, 37,1% estão com o nome sujo a menos de um ano e 41,8% tem somente uma dívida. 

A pesquisa também revela que 46% dos entrevistados responderam que não têm como pagar as dívidas de acordo com o seu atual orçamento e esse percentual aumenta ainda mais na faixa etária de pessoas acima de 65 anos. Nesse grupo, 62,5% afirmam que não têm condições de quitar as contas em atraso. 

Como era de se esperar, as classes sociais com maior endividamento são a classe C, D e E, com 45,9% de pessoas desses grupos com o nome sujo. Por outro lado, nas classes A e B, esse percentual diminui para 27,6%.

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Imagem: Kmpzzz / Shutterstock.com