Os mais ricos deste estado, tem média mensal IMPRESSIONANTE
Descubra a impressionante disparidade de renda entre os mais ricos deste estado. Veja esse e outros resultados de pesquisa econômica.
A desigualdade socioeconômica no Brasil atinge níveis alarmantes, revelando uma concentração recorde de renda entre os mais ricos. De acordo com recente pesquisa, a fatia mínima, mas milionária, representada pelo 0,1% mais ricos, composta por aproximadamente 153.666 indivíduos, continua a dominar a distribuição de renda no país.
Essa disparidade tem se acentuado nos últimos cinco anos. Além disso, o estado de São Paulo registra números expressivos nesse estrato, enquanto Roraima apresenta a menor representação. Veja mais detalhes sobre esse estudo a seguir.
Maior concentração de renda se encontra em São Paulo
De acordo com a pesquisa, o estado de São Paulo concentra a maior quantidade de indivíduos nesse estrato, com 48.822 pessoas. A renda média mensal dessas pessoas é de R$ 582.572 mil. Em contrapartida, Roraima, o estado com menos ricos, possui 329 pessoas nessa categoria, mas com um ganho médio mensal de R$ 217.709 mil.
Os dados foram coletados a partir das declarações do Imposto de Renda e divulgados na recente análise publicada no Observatório de Política Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV). Segundo essas informações, a concentração de renda bateu recordes históricos nos últimos cinco anos no Brasil.
Os mais ricos: agronegócio e renda da elite
A análise revelou ainda que a renda da elite aumentou bem acima da média da população brasileira, especialmente nos estados onde a economia é dominada pelo agronegócio. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, a alta nominal para o 0,01% mais rico foi de 204% (ou 131% em valores reais).
Outra grande influência na concentração de riqueza são as isenções fiscais para dividendos, o lucro distribuído entre os acionistas de uma sociedade anônima. Quem recebe dividendos costuma ser isento de impostos, o que beneficia os mais ricos no Brasil.
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A disparidade na distribuição de renda não apenas compromete a justiça social, mas também prejudica a performance econômica nacional. Conforme Sérgio Wulff Gobetti destaca à Agência Saiba Mais, a pesquisa econômica revela que nações com maior desigualdade experimentam um crescimento econômico limitado, impactando adversamente toda a população, inclusive os estratos mais privilegiados.
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