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Ótima notícia do Banco do Brasil para beneficiários do INSS

O Banco do Brasil dá uma excelente notícia para os beneficiários em busca de soluções financeiras confiáveis. Confira a seguir!

O Banco do Brasil está intensificando suas ofertas de crédito consignado para pensionistas do INSS ao longo deste ano. Com isso, o objetivo é de aumentar sua participação em um mercado estimado em R$ 250 bilhões, atualmente dominado pelos bancos privados. 

A instituição financeira pretende ampliar sua carteira de crédito consignado, que atualmente é de pouco mais de R$ 20 bilhões, e se tornar uma concorrente mais significativa nesse segmento.

BB busca aumentar participação no crédito consignado

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros afirmou que nos próximos trimestres espera-se um aumento significativo nos desembolsos para o crédito consignado. 

Ela acredita que o banco ainda não conquistou a parcela justa do mercado e pretende aumentar sua fatia. Nesse sentido, comparativamente, bancos como Itaú e Bradesco possuem carteiras de R$ 54,6 bilhões e R$ 45,2 bilhões, respectivamente, nesse segmento.

No primeiro trimestre, os desembolsos para o consignado do INSS aumentaram 79%, atingindo R$ 3,1 bilhões. Essa estratégia do banco reflete sua busca por uma carteira de crédito com menor risco. A taxa de inadimplência do consignado do INSS no primeiro trimestre foi então de 1,53%. O que é inferior à taxa geral do banco, que foi de 2,62%. 

BB conseguiu controlar números na taxa de inadimplência 

As operações no segmento de crédito consignado não foram afetadas pela redução do teto de juros pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNSP). No entanto, apesar da busca por menor risco, o Banco do Brasil conseguiu controlar as taxas de inadimplência. A taxa para pessoa física se estabilizou em 5,39% no primeiro trimestre, abaixo dos 5,44% de dezembro do ano anterior. 

A taxa de inadimplência para a carteira de crédito como um todo deve aumentar ligeiramente. No entanto, Ainda permanece abaixo da média do sistema financeiro, que é de 3,30%.

Um dos fatores que contribuem para a baixa taxa de inadimplência do banco em comparação ao setor financeiro é o segmento do agronegócio. Esse setor historicamente possui um baixo índice de atrasos, de 0,59% em março. 

O vice-presidente de gestão de risco do BB, Felipe Prince, prevê uma normalização da taxa de inadimplência para a pessoa jurídica. Em relação ao caso da Americanas, o BB provisionou R$ 788 milhões, equivalente a 50% do crédito. Além disso, espera chegar a um acordo até o final de junho para reavaliar o volume de provisões associadas a esse ativo.

Imagem: rafapress / Shutterstock.com