Ótima notícia para concurseiros: grande mudança em editais
Órgão estadual está promovendo mudanças em editais para facilitar o acesso da população ao documento. Veja como funciona.
Concurseiros podem ficar mais felizes, pois governo estadual e federal estão investindo na mudança em editais para facilitar a compreensão do conteúdo. O objetivo é juntar várias técnicas para simplificar o texto e permitir que mais pessoas entendam o que está escrito.
Quem estuda para fazer concurso público sabe o quanto é chato ler os documentos dos processos de seleção. Em sua maioria, eles são escritos com palavras pouco conhecidas e termos técnicos que dificultam a sua leitura, até mesmo para quem já está acostumado com esse tipo de texto.
Mas isso está mudando, já que uma iniciativa do governo do Ceará, que o governo federal também adotou, fez alterações em editais, principalmente na forma de escrever e em como as informações aparecem no papel.
Mudanças envolvem texto, design e visual
Quando falamos na aplicação do conceito de Linguagem Simples em editais, não queremos dizer que serão usadas gírias ou expressões cotidianas. Essa é uma técnica que quer facilitar a leitura, simplificando termos e expressões, mas respeitando as regras gramaticais.
Um exemplo é o uso de palavras menores e parágrafos mais curtos (com 5 linhas, no máximo). Além disso, expressões muito técnicas ou complicadas são substituídas por outras mais simples, mas com o mesmo significado.
A mudança também traz o uso de links para explicar e exemplificar o conteúdo e a utilização de imagens, vídeos e infográficos. Tudo isso construído com um design que facilita a compreensão e a navegação pelo documento.
Exemplos
A alteração nos editais ainda pode levar algum tempo para chegar a todos os textos, mas já podemos encontrá-la em alguns processos seletivos. Por exemplo:
- O edital da Pinacoteca do Ceará de Pesquisa e Criação;
- O edital do Estado do Ceará para Cidadania e Diversidade Cultural;
- Edital para o Prêmio Carolina Maria de Jesus de Literatura Produzida por Mulheres 2023, do Ministério da Cultura (MinC).
Além disso, as técnicas também serviram para que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) reformulasse a sua carta de cobrança, diminuindo o “juridiquês” do documento.
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