Pagamento do Bolsa Família pode passar por mudanças em breve; fique atento
Na última segunda-feira (26), o superintendente nacional da CAIXA Econômica Federal, Rafael Dias Silva, anunciou durante entrevista à Folha de SP que, nos próximos meses, o banco público dará início aos testes de uma nova maneira de realizar o pagamento do Bolsa Família. Assim, o pagamento do programa social será feito com a moeda digital do Banco Central do Brasil, o Drex.
Dessa forma, a nova modalidade, prevista para iniciar testes entre abril e maio, pode beneficiar principalmente aqueles que vivem em regiões de difícil acesso, onde o sinal de internet e a presença de agências bancárias são escassos. Veja mais detalhes!
Pagamento do Bolsa Família
Portanto, o Drex, um tipo de moeda digital desenvolvido pelo Banco Central como parte da família Pix, permitirá que os beneficiários recebam o Bolsa Família offline. Ou seja, sem necessidade de conexão à internet. Assim, a moeda digital evitará que os beneficiários de cidades remotas tenham que se deslocar para sacar o benefício.
De acordo com Rafael Dias, o Drex tem como objetivo democratizar o acesso aos serviços financeiros, diminuindo o custo de produtos financeiros. Ele acrescentou que a moeda digital também deve facilitar a entrada de mais pessoas no ambiente de investimentos, promovendo, assim, maior inclusão bancária.
Por se tratar de uma moeda digital, o Drex é uma representação digital do real. Possibilitando seu uso para diversas transações, desde pagamento de contas até a compra e venda de bens.
Expectativas para o novo sistema de pagamento
Assim, a ideia de pagar o Bolsa Família através do Drex surgiu no ambiente do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT) do Banco Central. Dessa forma, atualmente, a CAIXA estuda a possibilidade de depositar o valor do Bolsa Família via Drex em um cartão, que poderia ser utilizado em qualquer localidade, mesmo sem conexão com a internet.
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Após a realização dos testes, a instituição irá elaborar a estratégia de implementação da nova tecnologia. Dessa forma, a iniciativa contará com a ajuda do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e do governo federal. No entanto, Rafael Dias lembrou que a regulamentação do Banco Central para este tipo de pagamento ainda precisa passar por discussão.
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