Pagamento por aproximação alcança números surpreendentes no Brasil; confirma
O meio de pagamentos por aproximação segue sendo um dos preferidos dos brasileiros; confira os dados sobre seu surpreendente uso.
Cada vez mais os brasileiros estão preferindo ativar a aproximação do cartão e usar esta função nos pagamentos do dia a dia. Portanto, as transações por aproximação apresentaram um notável crescimento de 55,2% no terceiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo foram 4,5 bilhões de pagamentos por aproximação.
Consequentemente, esse tipo de pagamento movimentou expressivos R$ 265,5 bilhões no terceiro trimestre, representando um aumento de 66,3% em relação ao mesmo período de 2022.
Ainda, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), pela primeira vez, os pagamentos por aproximação ultrapassaram as transações com cartão tradicional em compras presenciais.
Mais da metade das transações utilizaram a aproximação
Assim, em setembro de 2023, 52,3% das transações presenciais foram realizadas por meio da tecnologia Near Field Communication (NFC). Isso permitiu que o consumidor realizasse pagamentos de maneira ágil ao aproximar o cartão, celular ou relógio da maquininha, ou terminal de pagamento.
A pesquisa da Abecs revela que 60% dos consumidores costumam optar por pagamentos por aproximação. Deste grupo, 35% o fazem sempre ou quase sempre, 13% ocasionalmente e 11% raramente.
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Preferências de uso conforme a faixa etária
A preferência por essa modalidade tornou-se mais acentuada entre os mais jovens, com 81% dos indivíduos de 18 a 24 anos utilizando-a. Desse modo, essa proporção diminui para 71% na faixa etária de 25 a 34 anos, 65% entre 35 e 44 anos, 49% de 45 a 59 anos e 35% para aqueles com mais de 60 anos.
Curiosamente, o cartão permanece como o meio mais popular para transações por aproximação, escolhido por 81% dos consumidores, enquanto o celular é utilizado por 26% e o relógio representa apenas 1%.
O levantamento da Abecs também abordou as compras não presenciais, chegando a um volume de R$ 212,2 bilhões no terceiro trimestre, marcando um aumento de 13% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Nesse cenário, o valor transacionado por cartão de débito cresceu 40,5%. Por fim, o crédito registrou um notável aumento de 393,7%.
Imagem: Alessandro Pintus/Shutterstock.com
