Pagamentos com cartões sobem 36,5% em 2022
Os pagamentos com cartões de crédito e débito apresentaram um crescimento de 36,5% no primeiro semestre deste ano. Saiba mais.
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De acordo com o balanço divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), divulgado na última quarta-feira (10), os pagamentos com cartões de crédito e débito apresentaram um crescimento de 36,5% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2021. Dessa forma, nos seis primeiros meses de 2022, foi movimentado R$ 1,6 trilhão com cartões.
Cartão de crédito e de débito tiveram alta
O cartão de crédito obteve o maior crescimento, além da maior movimentação no período. Segundo a Abecs, foram realizados R$ 1 trilhão em pagamentos utilizando esse meio no primeiro semestre, uma alta de 42,2% quando comparado ao ano passado.
Já os cartões de débito movimentaram R$ 488 bilhões em pagamentos, um crescimento de 16,6% na comparação com os primeiros seis meses de 2021. E os cartões pré-pagos obtiveram R$ 99,4 bilhões em movimentações .
Para além disso, as compras remotas também tiveram crescimento no primeiro semestre, com alta de 32,7%, totalizando R$ 338,5 bilhões no período.
Ademais, os pagamentos por aproximação com cartões de crédito e débito tiveram um crescimento de 344,5%, somando R$ 235,5 bilhões no primeiro semestre do ano.
Pandemia
De acordo com a associação, o alto crescimento tem a ver com a base de comparação ruim do ano passado, fase crítica da pandemia de covid-19. Portanto, o aumento também reflete o fim das restrições às movimentações e às atividades econômicas em 2022.
Inadimplência recorde
No total, no Brasil, são quatro adultos inadimplentes a cada dez, ou seja, 41%. Dessa forma, em maio foram registrados 66,6 milhões de pessoas com nomes negativados, o que representa um recorde sendo o maior número já registrado desde o começo da série histórica da Serasa Experian, que teve início em 2016. Já em comparação a maio do ano passado, o aumento foi de 4 milhões de nomes negativados.
Na análise por setor, os dados de maio indicaram que o segmento de bancos e cartões foi o que gerou o maior número de dívidas negativadas (28,2% do total), depois vieram as contas básicas (água, luz e gás) com 22,7%. Já em terceiro lugar estão o varejo e as financeiras, com 12,5%.
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Imagem: Suradech Prapairat / Shuttertock.com
