Pagamentos irregulares no Bolsa Família são identificados; entenda a situação
Informações divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social mostram pagamentos indevidos do Bolsa Família. Veja!
O Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, anunciou em entrevista recente à CNN que a pasta identificou famílias de classe média recebendo de forma irregular o programa Bolsa Família. A iniciativa foi uma tentativa de otimizar a distribuição de benefícios em todo o país, o
Um levantamento da pasta ao longo do ano constatou casos de recebimento indevido do benefício. Alguns beneficiários alcançavam um total anual de renda que ultrapassa os R$ 150.000. As descobertas ocorreram após um “pente fino” realizado em parceria com o Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Judiciário. As informações são da CNN Brasil.
Investigação do Bolsa Família
A iniciativa partiu da necessidade de garantir que os recursos provenientes do Bolsa Família chegassem com êxito aos grupos sociais mais vulneráveis. Nesse sentido, o ministro afirmou que havia situações onde indivíduos com rendimentos mensais de até R$10.000 estavam recebendo o benefício. Ao mesmo temp, famílias em situação de extrema pobreza não tinham acesso ao programa.
Segundo ele, a investigação já cobriu aproximadamente 85% dos beneficiários do programa, cujas rendas per capita devem ser inferiores a R$218 por pessoa para elegibilidade do benefício. Como um impacto diretamente positivo da fiscalização, aproximadamente 2 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza foram incluídas no programa.
Próximos passos para o programa
Com o intuito de reduzir a pobreza e extinguir o estado de fome que ainda afeta segmentos da população brasileira, o ministério pretende continuar a atualizar os cadastros. E, examinar de perto a situação real de cada família.
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A meta, segundo Dias, é que o Brasil saia do Mapa da Fome por meio do Bolsa Família. Ademais, em relação a um possível reajuste no valor do benefício, ele disse que o foco atual é a manutenção do valor base de R$600, para evitar quaisquer prejuízos aos beneficiários e aos acréscimos adicionais concedidos. O objetivo é que, principalmente, famílias com filhos de até seis anos estejam amparadas contra a condição de pobreza.
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