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Pagar uma dívida parcelando no Pix pode ser tornar realidade em breve

Ministro da Fazenda e presidente do Banco Central conversam sobre a possibilidade da liberação do parcelamento de dívida no PIX. Entenda.

Atualmente, o Pix é usado como sistema de pagamento e de transferência de dinheiro. Entretanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer aumentar as possibilidades de uso da ferramenta pelos consumidores. 

Nos últimos tempos, o crédito tem ficado mais caro no país e, com isso, menos pessoas estão tendo acesso a esse tipo de produto. Diante dessa situação, o governo está procurando formas de baratear as operações que envolvem a concessão de crédito. 

Nesse sentido, na última segunda-feira (03), Haddad se encontrou com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Entre os assuntos tratados, estava a possibilidade de permitir o parcelamento de dívidas no Pix. 

Parcelamento de dívidas no Pix pode ser inovação para o sistema financeiro brasieliro

O ministro da Fazenda não deu muitas informações sobre como funcionaria o parcelamento de dívidas no Pix. Contudo, ele disse que seria uma importante inovação para o sistema financeiro nacional e um benefício para a população. 

De acordo com ele, a proposta teria um efeito positivo no mercado, já que causaria avanço no cenário de competitividade no país. Além disso, seria uma forma de baratear o custo do crédito no Brasil e aumentar o acesso a esse serviço. 

O parcelamento de dívidas no Pix não é uma medida única. Ela faz parte de um pacote de outras 12 ações planejadas pelo governo para melhorar as condições para a concessão de crédito. Haddad disse que metade das medidas já tem o aval do Banco Central. 

Movimentação trilionária

Desde que foi criado pelo Banco Central, o Pix caiu nas graças dos brasileiros. Afinal, ele é um sistema gratuito, simples e que permite a transferência imediata de valores. Só no ano passado, foram movimentados mais de R$ 10 trilhões com a ferramenta. 

Nos últimos três meses do ano, o uso do sistema bateu recordes. De acordo com o BC, no último trimestre de 2022 R$ 1 trilhão passaram pela ferramenta.  

Imagem: rafastockbr / shutterstock – Edição: Seu Crédito Digital