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Parcela extra do Bolsa Família de R$ 350 em 2023; veja como será paga

O governo Lula deseja aumentar o valor do Bolsa Família para o próximo ano e pagar um adicional para determinadas famílias

Novas mudanças devem ser implementadas no Bolsa Família a partir do próximo ano, com a eleição de Lula (PT). Desde sua campanha eleitoral, o petista trata sobre pontos relacionados ao programa social que atende mais de 21 milhões de famílias brasileiras atualmente. 

Além de um novo valor, novas regras de elegibilidade devem ser adicionadas e uma nova parcela extra está em discussão. 

Parcela extra do Bolsa Família

A parcela extra que tem se falado é a soma do novo valor do auxílio, que deve ser mantido em R$ 600, mais um adicional de R$ 150 para famílias com crianças menores de 6 anos de idade. 

Vale lembrar que o valor oficial do atual Auxílio Brasil, futuro Bolsa Família, é de R$ 400 e foi elevado para R$ 600 apenas no meio deste ano, por meio de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), válida até dezembro de 2022. 

Nesse sentido, para o ano que vem, estava previsto, de acordo com o Orçamento de 2023 desenvolvido pelo governo Bolsonaro, o auxílio em R$ 405. 

Como Lula foi eleito, esse cenário muda. Sua equipe de governo pretende conseguir um aval do Congresso Nacional ainda neste ano para viabilizar os pagamentos no próximo ano aos brasileiros que recebem o Bolsa Família. 

É por isso que, caso seja aprovado, com base no valor oficial de R$ 400, serão pagos mais R$ 200 para chegar aos R$ 600 e ainda o adicional de R$ 150 para cada criança das famílias beneficiárias. Ou seja, R$ 400 mais R$ 350 ao todo. 

Agora, os brasileiros devem aguardar pela votação do Congresso. A PEC está em trâmite no Senado neste momento. 

Mudanças no Bolsa Família 

Além do valor, Lula pretende adicionar novas regras de elegibilidade ao programa para que as famílias possam receber o auxílio mensal. Até o momento, foram anunciadas três delas e não se sabe se terão outros critérios. Confira:

  • Acompanhamento médico por parte das gestantes;
  • Carteira de vacinação infantil regular;
  • Frequência escolar satisfatória entre as crianças e jovens.

Por fim, se implementadas de fato, as famílias terão que se adequar para impedir o cancelamento dos pagamentos. 

Imagem: Tatiane Silva/shutterstock.com