Passagens de avião estão quase 15% mais caras: entenda!
As passagens de avião estão com valores altíssimos desde o ano de 2019. Entenda os motivos que podem ter ocasionado este aumento
Conforme algumas informações que foram divulgadas no dia 27 de dezembro pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o valor em média das passagens aéreas ficou em R$ 638,36. Isso significa que houve uma alta de 13,9% em relação ao ano de 2019.
A princípio, também podemos notar um aumento no preço da QAV (Querosene de Aviação) fazendo uma comparação com o mesmo período: o valor aumentou de R$ 2,32 por litro para R$ 5,11. Isso significa que houve um aumento de 120%.
O que pode ter causado o aumento?
Por causa desses valores, muitas pessoas se perguntam quais foram os motivos que podem ter contribuído para isso acontecer. Durante o texto a seguir, você poderá entender como isso tudo funciona. Veja algumas opções que podem ter aumentado os valores das passagens aéreas:
- Custo do QAV;
- Demanda;
- Variação cambial;
- Disponibilidade de voos no transporte aéreo doméstico.
Aumento nas passagens desde antes da pandemia de Covid-19
Ao que se refere às passagens aéreas, os valores estão altos desde antes da pandemia. Isso acabou causando diversos problemas, piorando a qualidade das viagens e obrigando as companhias aéreas a diminuírem a sua capacidade.
Os principais mercados, como Europa e EUA, foram pegos de surpresa para suprir o crescimento quando as restrições relacionadas à doença terminaram. Na Ásia-Europa o aumento foi de 12% nas tarifas da classe econômica.
Com relação aos preços da classe executiva, as tarifas devem aumentar em aproximadamente 7,6%. É possível que os valores referentes à classe executiva na América do Norte-Ásia subam 5,6%.
As passagens de avião serão mais caras em 2023?
Inicialmente, a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) informou que a cotação do dólar em comparação ao real pode impactar exclusivamente no valor das passagens. Sendo assim, essa cotação pode significar mais que a metade dos custos.
Além disso, ela pode prejudicar outros recursos, como a manutenção e arrendamento das aeronaves, e o custo dos combustíveis. Ademais, do o dia 1º de janeiro a 1º de novembro de 2022 a QAV teve um aumento de quase 59%.
A companhia ainda criticou o fato de que o combustível é avaliado como se fosse importado, já que a maioria desses produtos são fabricados em solo brasileiro.
Por fim, é importante ressaltar que a desvalorização do real em relação ao dólar estadunidense pode impedir que a aviação tenha acesso a valores mais baixos. Isso acontece porque mais da metade dos custos do setor são taxados pela moeda estrangeira.
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