Passo a passo para sair das dívidas e começar a investir
Não é preciso esperar quitar o financiamento para começar a investir! Veja como conciliar dívidas com investimentos.
Ante a delicada situação econômica que o Brasil atravessa e as altas taxas de juros, milhões de brasileiros encontram-se endividados. Porém, muitos deles desejam contornar esse cenário para poder investir. Esse sonho pode se tornar realidade se os cidadãos agregarem conhecimento e organizarem suas finanças.
É muito comum ouvir falar atualmente sobre investimentos e carteiras digitais. No entanto, a realidade para a maioria dos brasileiros são as dívidas, o que impede qualquer movimentação nesse sentido.
Mas nem sempre é preciso quitar todos os seus débitos para começar a investir, por isso, confira aqui o passo a passo para se aventurar no mundo dos negócios.
Organização é vital para investir
De acordo com a planejadora financeira, Lueny Santos, o segredo para garantir investimentos rentáveis é organizar suas finanças. Isso porque investir e logo retirar o dinheiro é uma ação que não gera frutos no longo prazo.
Segundo a especialista, o primeiro passo é estipular um pró-labore. Ou seja, um valor de salário fixo para “receber” todo mês. Portanto, se sua renda mensal é de R$ 7 mil, estipule um montante menor, de modo que isso lhe permita criar uma reserva. Isso porque é essencial pagar suas despesas pessoais antes até de pensar em quitar dívidas.
Das dívidas ao mercado de ações
Primeiramente, o cidadão deve fazer um balanço financeiro completo, precisando quanto dinheiro entra e sai da conta. Tendo em mente quanto pode economizar, é preciso destinar aquilo que sobra para quitar a dívida. Vale pontuar que se as despesas excedem o faturamento mensal, deve-se rever o seu orçamento.
Após equilibrar-se economicamente, construir uma reserva financeira é o primeiro investimento. Depois disso, distribua esse montante em duas “pilhas”. Enquanto a primeira serve para quitar as dívidas, a outra será destinada a projetos e investimentos.
Por fim, é fundamental reiterar que para investir não é preciso pagar todas as dívidas. Se o financiamento de um imóvel, por exemplo, está sob controle, o brasileiro pode mergulhar no mundo dos investimentos sem medo. Basta lembrar de manter uma organização financeira e construir uma reserva.
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