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Pastor é acusado por golpe de criptomoedas e choca fiéis

Confira o caso em que este pastor era uma das principais mentes criminosas. O golpe acontecia por meio da compra de criptomoedas!

Um líder religioso normalmente é alguém em que as pessoas depositam confiança. Ou seja, alguém que tenha seriedade no trabalho e se importe com o próximo. Contudo, não é o caso deste pastor, que participava de um grande esquema de golpe por meio de criptomoedas.

Fabrício Vasconcelos Nogueira foi identificado em uma ação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Civil. Segundo as informações, ele era um dos principais nomes em um esquema criminoso. Continue a leitura e confira os detalhes sobre o assunto!

Pastor participa de golpe de criptomoedas

A operação “Príncipe do Bitcoin” foi deflagrada nesta quarta-feira (25). Nesse sentido, a investigação era sobre uma organização criminosa que fazia esquemas de pirâmides, usando, de faixada, as criptomoedas. Segundo reportagem do O Globo, o grupo atuava desde 2016.

Além disso, a operação também contou com a participação do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O objetivo esta semana foi executar quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão. Ademais, todos os mandatos estavam relacionados à 5 suspeitos na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

Entre os suspeitos estava o pastor evangélico. Nesse contexto, Fabrício era um dos principais responsáveis por atrair clientes, usando de sua posição religiosa. De acordo com a investigação, o pastor vivia uma vida luxuosa, trocava de carro com frequência e realizava muitas viagens, uma vez que essa era uma estratégia para captar clientes, usando a si mesmo “como exemplo”.

Imagem: Coyzo/Shutterstock.com

Como acontecia o golpe?

Os criminosos aliciavam as pessoas por meio da empresa fantasma A.C Consultoria e Gerenciamento Eireli. Por meio deste canal, a quadrilha aliciou cerca de 43 vítimas. Eles ofereciam contas “copy” de investimento em criptomoedas, com promessa de rendimentos de 15% a 30%. Entretanto, ao colher os dados das vítimas, os criminosos tinham controle das contas “copy”.

Assim, faziam diversos desvios do dinheiro investido pelos clientes. Vale destacar que o golpe era tão bem formulado que, nos primeiros meses, os valores foram pagos às vítimas, gerando confiança. Contudo, em seguida, a suposta empresa emitia uma nota oficial.

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Na nota, era informado que todos os contratos seriam cancelados e, assim, os valores seriam ressarcidos. No entanto, a promessa nunca foi cumprida. Ademais, a Gaeco identificou que outra empresa laranja havia sido aberta para continuar com os golpes. Mas, felizmente, desta vez, a prisão dos criminosos foi feita antes.

Imagem: MVolodymyr/Shutterstock.com