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PEC do Auxílio: mais dois partidos dão aval ao texto

Avanço na aprovação da PEC acontece menos de uma semana depois da chegada de Lula a Brasília.

Com a presença do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na capital federal, mais dois partidos deram aval ao texto da PEC do Auxílio. O documento em questão busca garantir a permanência da parcela de R$ 600 do Auxílio Brasil para 2023.

Na última quinta-feira (1°), a PEC do Auxílio ganhou o apoio do PSDB e do Cidadania. Apesar disso, os partidos impuseram algumas condições para que o voto a favor do projeto esteja garantido.

PSDB e Cidadania apoiam a aprovação da PEC do Auxílio

Embora tenham apoiado o texto da Proposta de Emenda à Constituição, os partidos do PSDB e Cidadania afirmam que é preciso que as despesas previstas na PEC sejam retiradas por no máximo um ano. O documento indica o valor de cerca de R$ 200 bilhões fora do teto durante quatro anos.

Diante da condição dos partidos, as informações são de que nos bastidores a equipe de Lula concorda em diminuir o período pela metade, fechando em dois anos.

O PSDB e o Cidadania também pedem que a PEC apresente um ponto que pressione o Governo Lula a debater um âncora fiscal em 2023. Os partidos concordam com a possibilidade de Lula acabar com o teto de gastos, no entanto, uma nova regra precisa limitar as despesas.

Partidos se colocam a favor da manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600

Além do PSDB e do Cidadania, outros partidos já haviam declarado apoio à PEC do Auxílio. No Senado, o União Brasil, MDB e PSD se colocaram a favor da PEC de Transição.

O avanço em direção a aprovação da proposta de emenda se deu após a chegada de Lula a Brasília durante a semana. Na última quarta-feira (30), o petista participou de diversas reuniões. Um dos encontros reuniu Lula com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

Apesar das declarações de apoio, a PEC do Auxílio enfrenta a resistência dos apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que afirmam que a projeção para quatro anos é um exagero.

Imagem: JERO SenneGs/shutterstock.com