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Pedido de Bolsonaro para que investigação sobre minuta de golpe fosse encerrado é negado pelo TSE

Entenda qual foi o fundamento do pedido de Bolsonaro para encerrar investigação sobre minuta do golpe e por que o TSE se recusou a atender

Na última terça-feira (7), o corregedor-geral eleitoral Benedito Gonçalves recusou o pedido da defesa de Bolsonaro para finalizar investigações acerca da minuta do golpe.

A polícia encontrou o documento na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. Em síntese, a equipe de defesa solicitava a exclusão de suspeição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu candidato a vice-presidente, Braga Netto.

Segundo a defesa, não há provas de que Bolsonaro participou da elaboração da minuta

Os advogados responsáveis pela defesa de Jair Bolsonaro e Braga Netto solicitaram que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revisasse a inclusão dos ex-candidatos na investigação relacionada à minuta do golpe.

Afinal, segundo estes, não há qualquer prova que indique associação de ambos na elaboração do documento. A inclusão foi um pedido do Partido Democrático Trabalhista, cujo candidato à presidência era Ciro Gomes.

Em uma das ações abertas pelo partido, Bolsonaro é acusado de abuso de poder político e econômico para vencer as eleições. Há igualmente denúncias de uso indevido de meios de comunicação para benefício próprio e manipulação.

Então, comprovando as ações abertas contra Bolsonaro, o político estará inelegível para as próximas eleições e poderá lidar com outras complicações, inclusive sua prisão.

Decisão de corregedor visa combater ações golpistas

Em resumo, o corregedor-geral eleitoral explicou, ao G1, que o país se encontra em um “clima de articulação golpista”. Mesmo após o pleito, a diplomação e a posse do presidente Lula (PT), a oposição se mostrou agressiva e realizou “atos desabridamente antidemocráticos e insidiosas conspirações”.

“São armas lamentáveis do golpismo dos que se recusam a aceitar a prevalência da soberania popular e que apostam na ruína das instituições para criar um mundo de caos”, reforçou Gonçalves ao G1.

Ademais, o ministro também comenta sobre a tentativa de gravar o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, por Marcos do Val, que acusa Bolsonaro de ser mandante da ação.

“Somam-se o plano de gravar para espionar e gravar sem autorização conversa do presidente do TSE, a ocultação de relatórios públicos (…) e outras aventuras processuais levianas, tudo para manter uma base social em permanente estado de antagonismo com a Justiça Eleitoral”, critica Gonçalves.

Imagem: BW Press / Shutterstock