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Pela primeira vez na história, abstenção no 2º turno é menor do que no 1º

O número de eleitores que deixaram de votar no 2º turno das eleições de 2022 foi menor quando comparado com o 1º turno, pela primeira vez na história do país. É uma tendência que no segundo dia de pleito a taxa de abstenção seja um pouco maior. No entanto, não foi o que aconteceu neste ano. 

Além disso, a taxa de abstenção de 20,58% no 2º turno, que corresponde a 32,2 milhões de pessoas, foi a menor registrada desde 2006 no país. 

Abstenção no primeiro turno 

Vale ressaltar que a abstenção é calculada com base no número total de brasileiros aptos a votar. Neste ano, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de eleitores em situação regular chegou a 156,4 milhões, um aumento de 6,21% em comparação com a eleição de 2018. 

Dito isso, no primeiro turno, que ocorreu no dia 2 de outubro, primeiro domingo do mês, 32,7 milhões de brasileiros não compareceram às urnas, o que representa uma taxa de 20,95%. 

Para o segundo dia de pleito, era esperado que essa taxa aumentasse, como geralmente acontece em anos eleitorais. 

Votos nulos e brancos diminuíram 

Quando comparado o cenário eleitoral atual com o último, em 2018, o número de votos brancos e nulos também apresentou queda. 

Neste segundo turno, foram registrados 1,7 milhão de votos brancos e 3,9 milhões de votos nulos. Em 2018, foram 2,4 milhões de votos brancos e 8,6 milhões de votos nulos. 

Com base no número de votos brancos, nulos e nas abstenções, cerca de 37,6 milhões de brasileiros optaram por não escolher nenhum dos candidatos da disputa presidencial. 

Disputa acirrada

A disputa entre Bolsonaro (PL) e Lula (PT) foi acirrada, e esta foi a vitória mais apertada desde a redemocratização do país. 

Em número absolutos, Lula conseguiu 60.345.999 votos, enquanto o candidato à reeleição, Bolsonaro, angariou 58.206.354. 

É a primeira vez na história, também, que um candidato ao cargo de presidente perde a reeleição. 

Com a vitória, Lula assumirá em 2023 seu terceiro mandato como líder do Executivo.

Imagem: Isaac Fontana/shutterstock.com