Percepção sobre o endividamento registra alta mesmo com implementação do Desenrola
Pesquisa mostra avaliação dos brasileiros a respeito do endividamento diante do lançamento do Desenrola. Confira!
O Desenrola é um programa de renegociação de dívidas lançado pelo Governo Federal neste ano. O seu objetivo é reduzir os altos índices de endividamento que acometem os brasileiros, diante de um cenário de juros elevados. Nesse sentido, uma pesquisa realizada pela Febraban apresenta a avaliação entre as pessoas.
Com base nos dados do levantamento, de fevereiro a setembro deste ano, o percentual de brasileiros que esperavam ficar mais endividados saltou de 15% para 25%. Assim sendo, de forma contrária, o número de pessoas que acreditam que ficarão menos endividados caiu de 53% para 38% no mesmo período.
Ou seja, mesmo com a implementação do Desenrola, os brasileiros se mostraram mais pessimistas em relação ao endividamento próprio. Dentre os diferentes grupos analisados, as perspectivas sobre o cenário se apresentaram homogêneas, de modo geral.
Conhecimento sobre o Desenrola
A pesquisa ainda mostra qual o nível de conhecimento da população brasileira acerca do programa Desenrola. Nesse sentido, de junho a setembro, o conhecimento sobre a iniciativa saiu de 45% para 70%, ou seja, um crescimento de 25%.
Diante desse cenário, conforme aponta o relatório, o conhecimento sobre o programa do Governo Federal fica abaixo dos 70% apenas nos seguintes grupos:
- Mulheres (68%);
- Jovens com idade entre 18 e 24 anos (54%);
- Pessoas com nível de escolaridade fundamental (66%);
- Brasileiros com renda de até dois salários mínimos (65%);
- Moradores da região Norte (62%).
Participação no programa
O programa, em parceria com diversas instituições financeiras de todo o país, disponibiliza melhores condições de pagamentos aos brasileiros endividados, para que a situação financeira possa ser regularizada. Desse modo, mais de 70% dos brasileiros afirmam que já aderiram ou querem participar.
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Além disso, o percentual é ainda mais alto entre os seguintes grupos: moradores da região Norte (82%); pessoas com idade de 25 a 44 anos (80%); renda de até dois salários mínimos (77%); instrução fundamental (75%) e feminino (75%).
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