Perspectiva da população sobre o endividamento apresenta primeira queda desde o início do ano sob possível impacto do Desenrola
Desenrola amplia seu alcance entre os brasileiros e pode ter influência sobre visão mais otimista entre os brasileiros. Veja!
O Governo Federal deu início a uma nova fase do Desenrola. Atualmente, o programa atende os brasileiros que buscam sair da situação de endividamento. Nesse sentido, de acordo com o Radar Febraban do mês de outubro, a perspectiva da população para a contração de novas dívidas registrou queda pela primeira vez neste ano.
Assim sendo, o cenário atual é visto como um possível impacto do novo programa na percepção financeira dos brasileiros. Por meio de uma plataforma exclusiva, os interessados encontram melhores condições de pagamentos com descontos.
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Com base nos dados da pesquisa da federação, a perspectiva de aumento do endividamento registrou queda de três pontos, entre os meses de setembro e outubro, sob possível impacto do Desenrola. Assim, saiu de 25% para 22%. De forma inversa, a expectativa de ficar menos endividado cresceu de 38% para 41% no mesmo período.
Perspectiva sobre o endividamento
Ainda segundo o levantamento da Febraban, é possível observar que as expectativas sobre a queda no endividamento não apresenta variações tão significativas entre os segmentos demográficos considerados para a pesquisa. Confira os principais destaques.
- 41% das mulheres acreditam na redução do endividamento;
- 41% dos homens também acreditam em uma queda do endividamento;
- 43% dos brasileiros com idade acima de 60 anos têm esta perspectiva;
- 43% das pessoas com ensino superior estão mais otimistas nesse sentido;
- 44% dos brasileiros que têm renda de mais de cinco salários mínimos estão mais confiantes.
No que se refere às regiões do país, o Nordeste (47%) e o Norte (46%) alcançaram os maiores percentuais. Em contrapartida, o menor foi localizado no Sul (34%).
Interesse no Desenrola
A pesquisa também aborda o interesse dos brasileiros em aderir ao Desenrola, que se manteve estável em 73%, um alto patamar, durante o mês de outubro. No entanto, um dos apontamentos a respeito disso é que esse nível cai para 59% e 58% entre as pessoas com maior nível de escolaridade e de renda mais alta, respectivamente.
Sob o recorte de sexo, o destaque é das mulheres, em que 76% dos casos afirma ter interesse em participar do programa, contra 69% dos homens. No quesito faixa etária, o percentual chega a 77% entre os brasileiros com idade de 45 a 59 anos.
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