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Pesquisa do Santander traz notícias preocupantes para a Shein

Com a queda nas compras de produtos da Shein no Brasil, será que a empresa está sob perigo? Entenda o caso e confira o relatório do Santander!

Segundo pesquisa realizada pelo banco Santander; no primeiro trimestre do ano, as vendas da Shein, bem como da Shopee e do AliExpress, caíram no Brasil.

A balança comercial brasileira, conforme o Banco Central (BC), notifica que a redução de importação de produtos internacionais por pessoas físicas no Brasil reduziu em 20%, totalizando um novo valor de US$ 701 milhões. Entenda mais!

Algumas vantagens e desvantagens na redução de importação dos produtos Shein

É possível que a redução tenha se dado após o anúncio, realizado no começo do ano pelo ministro da Fazenda, sobre a taxação de mercadorias inferiores a US$ 50, mesmo compradas por pessoas físicas. Ainda que a medida não tenha tido continuidade, o relatório do BC levanta a hipótese:

“À medida que as discussões sobre a tributação do comércio eletrônico internacional se materializam, levando a um aumento nos preços desses produtos, pode haver ventos contrários contínuos para empresas como Shein, Shopee e AliExpress”.

Uma vez que a Shein, principal afetada, é uma empresa de multissegmentos, mas principalmente focada em itens de moda e vestuário, a redução no consumo dela pode influir em outros aspectos.

Alguns especialistas acreditam que, a partir dessa queda, pode haver o aumento no consumo de produtores locais. Dessa forma, fortalecendo marcas regionais e nacionais que vendem esses produtos.

Segundo os analistas do Banco Central: “Especialmente para os varejistas de vestuário, porque, provavelmente, apontam para uma desaceleração no crescimento da Shein no Brasil, que tem sido visto como uma ameaça para companhias como Renner, C&A e Guararapes (Riachuelo)”.

Por outro lado, foi em abril que a Shein anunciou polos de produção no Brasil, a fim de baratear ainda mais os produtos que deixariam de vir da China para serem produzidos aqui no país. A afirmação é do Marcelo Claure, presidente da empresa no Brasil e na América Latina.

Segundo o gestor, a Shein quer transformar o Brasil num dos polos de produção e distribuição global da Shein. Ou seja, a queda nas vendas ainda não é parâmetro para uma queda real no faturamento e, principalmente, na expansão da marca no Brasil.

Imagem: Naletova Elena / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital