Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Péssima notícia para clientes Santander: banco aumentou os juros

Santander decide aumentar os juros pela segunda vez em 2023. Saiba qual a nova taxa e onde ela será aplicada.

Clientes do Santander que estão pensando em adquirir um crédito imobiliário receberam uma notícia ruim na última terça-feira (14). A partir de agora a taxa de juros para esse tipo de empréstimo será de dois dígitos ao ano, mais a taxa referencial (TR).

Atualmente, Bradesco e Itaú também trabalham com taxas de juros parecidas com as adotadas pelo Santander. Em relação aos empréstimos voltados para a compra/construção de imóveis, a Caixa Econômica é a instituição financeira que oferece os menores juros no mercado. 

Essa não é a primeira vez que o banco espanhol ajusta as suas taxas este ano. Em fevereiro de 2023, um novo aumento já havia sido anunciado. A segunda mudança começa a ser aplicada nos contratos assinados a partir do dia 14 de março. 

Santander aumenta taxa de juros para crédito imobiliário

Contratar um crédito imobiliário com o Santander ficou mais caro. No mês de fevereiro, a instituição financeira já havia feito mudanças e passou a taxa de juros de 9,49% para 9,99% ao ano mais TR. Em 14 de março o banco reajustou os seus juros novamente.

Assim, o Santander passou a cobrar uma taxa de dois dígitos e o novo valor praticado nos contratos de crédito imobiliário é de 10,49% ao ano mais a Taxa de Referência. Mesmo valor cobrado por outros bancos que oferecem o mesmo produto aos seus clientes. 

Para efeito de comparação, os bancos estatais são os que oferecem as menores taxas de juros no que se refere a crédito imobiliário. Na Caixa, elas começam em 8,5% ao ano e podem chegar a 10,25%, já o Banco do Brasil trabalha com 9,67%.  

Motivo do aumento

Bancos, como Santander estão mais receosos em oferecer linhas de crédito, já que a taxa de juros do Brasil está alta (Selic de 13,75%) e não há uma previsão para uma diminuição em curto prazo. Além disso, a redução de dinheiro nas poupanças dificulta a liberação de novos empréstimos.

Imagem: Sergey Nivens / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital