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Pix deve acabar com pagamento em boleto no e-commerce

O Pix, lançado em 2020, já divide o segundo lugar com os boletos nas formas de pagamento, com maior aceitação dos consumidores

O Pix, lançado em 2020, tem ganhado um grande espaço na vida do brasileiro e já tem substituído alguns serviços financeiros, como DOC e TED e até mesmo cartão de débito. Dessa forma, agora, a funcionalidade tem sido utilizada para substituir o pagamento em boleto no e-commerce.

Assim, para as varejistas, o Pix também pode aumentar o número de vendas no comércio eletrônico e diminuir o abandono de compras. Pois, de acordo com Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), os pagamentos com boletos não são realizados em 50% das vezes.

Ademais, a falta de flexibilidade nos pagamentos pode motivar que o consumidor abandone seu carrinho. De acordo com a empresa de pagamentos Adyen, 52% dos consumidores brasileiros afirmam que desistiram de realizar uma compra porque não podiam pagar do jeito que queriam.

Aceitação do Pix

De acordo com o Estudo de Pagamentos GMattos, o Pix já divide o segundo lugar com os boletos nas formas de pagamento. Além disso, a consultoria prevê que a aceitação do Pix tem potencial para chegar a 92% nos próximos anos. De modo que, em janeiro de 2021, o Pix apresentava 16,9% de aceitação entre os comércios virtuais do Brasil. Já em julho deste ano, alcançou 76,3%.

Pix nos e-commerces

Dessa forma, no Mercado Livre, a adoção do Pix teve um crescimento de cerca de 130%. Gerando uma redução de 33% no uso de boleto no segundo trimestre, em comparação ao mesmo período no ano passado. Assim, na plataforma, lojas oficiais de marcas como Hering, Nike e Samsung já aceitam pagamentos via Pix.

Segundo Daniel Davanço, líder de pagamentos para empresas do Mercado Pago no Brasil, as vendas dos lojistas que aceitam Pix tiveram um crescimento entre 20% e 25% mais do que as daquelas que ainda não aceitavam a funcionalidade. “A conversão do Pix hoje é acima de 75%. O mundo online abraçou o Pix de forma muito rápida, porque melhorou a experiência para todos os lados”, afirmou.

Meio mais econômico

Por fim, além de diminuir a desistência de compras, o Pix deve ser impulsionado, pois tem menores taxas para as varejistas do que outros meios de pagamento. “Tirar 0,1% do valor de uma venda para um varejista pode significar ganhos milionários”, afirmou Lorain Pazzetto, líder de open finance da empresa de tecnologia para varejo Grupo FCamara ao jornal O Estado de S. Paulo.

Imagem: Marciobnws/shutterstock.com