Pleno emprego é quase uma realidade em alguns estados brasileiros; confira lista
Apesar do grande contingente de desempregados no país, alguns estados possuem baixa taxa de desocupação.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, o pleno emprego é uma realidade em alguns estados do Brasil.
O levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) aponta uma baixa taxa de desocupação nessas localidades em 2022.
Por pleno emprego pode-se compreender que a busca por ocupação por aqueles que estão aptos ao trabalho dura pouco tempo e demanda pouco esforço. Siga na leitura para saber mais.
Saiba quais são os estados que possuem índice de pleno emprego
Atualmente, o Brasil soma um total de 8,6 milhões de cidadãos desempregados. Apesar do grande contingente nacional, alguns estados contam com um mercado de trabalho aquecido.
Segundo a Pnad, o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina possuem as menores taxas de desocupação do país – abaixo de 4%.
Para o IBGE, é possível considerar que um estado alcançou a taxa de pleno emprego quando o desemprego alcança 5% ou menos. Os dados revelam, dessa forma, que os estados citados possuem o índice de pleno emprego.
Um dos responsáveis por isso seriam os bons números do agronegócio nessas regiões nos últimos anos. Em Santa Catarina, no entanto, existe ainda o fator da economia diversificada. Isso porque o estado apresenta força tanto no campo, quanto no turismo, tecnologia e indústrias de cerâmica e móveis.
Estados com maiores taxas de desemprego
Na outra ponta da questão aparecem os estados com maiores índices de desemprego. Enquanto Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina vivenciam o pleno emprego, os estados do Amapá, Bahia, Pernambuco e Sergipe possuem taxas de desocupação que ultrapassam os 10%.
A nível nacional, no fim de 2022, o Brasil apresentava uma média de desemprego de 9,3%. O índice é o menor desde 2015. O período pós-pandêmico tem apresentado o reaquecimento do mercado de trabalho do país, que se recupera aos poucos da crise.
Imagem: Gustavo Mello / Shutterstock
