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Preço médio da cesta básica aumentou em 14 capitais brasileiras; confira

Descubra o aumento do preço da cesta básica em 14 capitais brasileiras. Saiba quais produtos mais contribuíram para essa alta!

Em fevereiro, o custo da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Sendo assim, esta é divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Desse modo, as únicas capitais que não apresentaram aumento no preço médio da cesta básica foram Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%). Ademais, observaram-se as maiores elevações no Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%). Portanto, siga a leitura e confira mais detalhes acerca do aumento da cesta básica.

Aumento da cesta básica

Diversas cestas básicas empilhadas no chão
Imagem: Reprodução / Freepik

No mês passado, os produtos que mais contribuíram para o aumento no preço da cesta básica foram o feijão, a banana, o arroz, a manteiga e o pão francês. O feijão, por exemplo, subiu em todas as capitais analisadas pelo Dieese.

Já a banana subiu em 16 capitais, com elevações que oscilaram entre 2,62% [em Belém] e 19,83% [em Belo Horizonte] na comparação com janeiro. Na comparação anual, 12 capitais apresentaram alta no preço, com variações que oscilaram entre 0,32% (em Belém) e 11,64% (no Rio de Janeiro). Nesse período, registraram-se as quedas mais importantes no Recife (-7,79%) e em Natal (-7,48%).

Regiões com as cestas mais caras e mais baratas

Encontrou-se a cesta mais cara do país no Rio de Janeiro, onde o conjunto dos alimentos básicos custava em média, no mês de fevereiro, em torno de R$ 832,80. Em seguida apareceram São Paulo (R$ 808,38), Porto Alegre (R$ 796,81) e Florianópolis (R$ 783,36).

Nas capitais do Norte e do Nordeste do país, onde a composição da cesta básica é diferente, registraram-se os menores valores médios em Aracaju (R$ 534,40), no Recife (R$ 559,68) e em João Pessoa (R$ 564,50).

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Com base no valor da cesta básica mais cara [que em dezembro foi a do Rio de Janeiro] e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família, o Dieese estimou que o valor ideal deveria ser de R$ 6.996,36 em fevereiro, ou 4,95 vezes o valor do salário mínimo atual de R$ 1.412,00.

Imagem: Maxx-Studio / shutterstock.com