Prepare o bolso! Crédito imobiliário do Minha Casa Minha Vida vai bombar em 2024
Prepare o bolso! O crédito imobiliário do Minha Casa Minha Vida promete bombar em 2024. Saiba mais sobre essa tendência.
Segundo previsões do setor financeiro, o crédito imobiliário, principalmente impulsionado pelo programa Minha Casa Minha Vida, deve estabelecer novo patamar recorde neste ano de 2024. No ano anterior, a reativação do programa governamental proporcionou significativo aumento nas concessões, mesmo com a grande diminuição do montante aplicado na poupança.
Com um orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o setor habitacional estimado em torno de R$ 106 bilhões para este ano, caso esses recursos sejam totalmente aplicados, o aumento será de 8% comparado ao ano anterior, que já foi um ano bastante proveitoso para o setor com os recursos do fundo.
Efeitos do programa Minha Casa Minha Vida
O Minha Casa, Minha Vida é um programa governamental de concessão de financiamentos a juros baixos para famílias de baixa renda, que utiliza principalmente recursos do FGTS. Durante a administração de Jair Bolsonaro, o programa foi rebatizado Casa Verde e Amarela e não contou com a faixa 1 do programa. Este que financia imóveis para famílias com renda de até R$ 2.640.
Com a volta da Faixa 1 do programa pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, estima-se que metade dos financiamentos seja destinada a essa faixa. Assim, outra linha de financiamento que usa o FGTS é a pró-cotista, destinada a trabalhadores com pelo menos três anos de registro em carteira e que buscam financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão.
Ano promissor para o crédito imobiliário
Somando os recursos do FGTS e da poupança, a expectativa para 2024 é que sejam concedidos R$ 259 bilhões, valor 3% superior ao de 2023. Dessa maneira, com essas projeções, 2024 poderia ser considerado o melhor período da história do setor. Proporcionado pela queda dos juros e pelo grande volume de lançamentos no mercado imobiliário.
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Ademais, apesar da previsão positiva para 2024, 2023 evidenciou uma diminuição nas cadernetas de poupança. Estas ainda são a principal fonte de recursos para a construção e aquisição de imóveis. No ano passado, os financiamentos através deste meio diminuíram 15% em relação a 2022, totalizando R$ 153 bilhões. Mesmo assim, o financiamento do crédito imobiliário cresceu 13%, chegando a R$ 2,17 trilhões.
Imagem: Arnaldo Cellani Junior / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital