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Presidente da Caixa dá dura declaração sobre a poupança; confira

Descubra como a queda nos depósitos em poupança pode impactar o financiamento para habitação pela Caixa Econômica Federal após 2025.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, destacou a preocupação com o financiamento para habitação a partir de 2025 devido à diminuição dos depósitos em poupança. Dessa maneira, segundo ele, é necessário discutir alternativas para lidar com essa questão.

Sendo assim, o principal motivo para o declínio dos depósitos em poupança são os novos produtos de investimento que surgiram recentemente e que se tornaram opções para as pessoas de baixa renda. Logo, tais produtos estão competindo diretamente com a poupança, tornando-a menos atrativa para investidores.

Queda nos depósitos em poupança da Caixa

Fachada de uma unidade da Caixa Econômica Federal.
Imagem: SERGIO V S RANGEL / Shutterstock.com

Primeiramente, Vieira ressalta que o financiamento para habitação é o “a estrela” da Caixa, responsável por quase 70% do mercado de crédito para essa modalidade. Por isso, a queda nos depósitos em poupança é preocupante.

Ele também chama atenção para a estrutura de financiamento para habitação, que permanece a mesma desde a década de 1970, afirmando que atualizações para a realidade atual são necessárias. Desse modo, entre as soluções propostas está a revisão da fatia parada em depósitos compulsórios do Banco Central.

Se uma parcela de 5% desse recurso fosse liberada, aproximadamente R$ 20 bilhões poderiam ser injetados na capacidade da Caixa de financiar a compra da casa própria, segundo Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da empresa. Outra alternativa seria a criação da securitização de recebíveis da Caixa, transformando-os em títulos no mercado secundário.

Expectativa de aumento da demanda por crédito

Apesar das preocupações, Vieira afirma que a Caixa está preparada para lidar com o provável aumento na demanda de crédito em 2023. Ele menciona que as novas tecnologias permitem entregas mais rápidas no setor de construção civil, o que também acarreta pressão por crédito.

Entretanto, o banco estatal acredita que conseguirá enfrentar o desafio e superar as dificuldades com sucesso. Por fim, o presidente da Caixa anunciou a intenção do banco de prosseguir com o edital de concurso público com 4.000 vagas abertas.

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Dentre estas, 2.000 serão dedicadas exclusivamente ao departamento de tecnologia. Vieira reforça que, ao contrário de outras empresas que reduzem o número de funcionários, a Caixa busca expandir sua força de trabalho. Isso para melhor atender às necessidades dos brasileiros, inclusivamente em áreas remotas.

Imagem: photoviriya / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital