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Prévia do PIB aponta que economia começou o 2º semestre mais forte

O IBC-BR (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central, considerado a “prévia” do PIB (Produto Interno Bruto), registrou 1,17% em julho de 2022, na comparação com o mês anterior. 

Assim, o indicador começou o terceiro trimestre de 2022 em alta. Desse modo, o resultado foi calculado depois do ajuste sazonal, isto é, uma “compensação” para comparar períodos diferentes. 

Sendo assim, segundo os números do BC, a expansão do mês de julho ficou igual à registrada em março deste ano (+1,17%) e a maior desde fevereiro de 2021, ano em que chegou a 1,89%. 

PIB brasileiro

Primeiramente, o PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país e é usado para medir a evolução da economia. Assim, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira aumentou 1,2%. 

Mesmo que o PIB tenha sido acima do esperado, houve uma desaceleração se comparado ao ano passado, quando o indicador registrou aumento de 4,6%. Vale destacar que quando o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. 

Em contrapartida, se o PIB cai, significa que a economia do país está encolhendo. Assim, o consumo e o investimento total é menor. Contudo, é preciso enfatizar que o PIB não equivale a bem-estar social. 

Já o IBC-Br do BC é um indicador voltado para antecipação do resultado do PIB, mas os resultados nem sempre são próximos aos dados oficiais divulgados pelo IBGE.

Qual a diferença entre PIB e IBC-Br?

Primeiramente, o cálculo do PIB, divulgado pelo IBGE, e do IBC-Br é diferente. Isso porque o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, indústria e os setor de serviços, além dos impostos, mas não leva em consideração o lado da demanda (presente no cálculo do PIB do IBGE).

Assim, o IBC-Br é uma ferramenta usada pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Desse modo, com o menor crescimento da economia, por exemplo, haveria menor pressão inflacionária, em teoria. 

No mês de agosto, essa taxa chegou a 13,75% ao ano, isto é, o maior nível em seis anos, a fim de tentar conter a alta de preços. Analistas das instituições financeiras estimam que essa taxa fique estável até o fim de 2022, e que começará a recuar em 2023. 

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