Previsões da FGV desanimam os brasileiros: veja!

As previsões da FGV (Fundação Getúlio Vargas) não trouxeram boas notícias aos brasileiros, conforme informações divulgadas nesta quinta-feira (5), baseadas nos resultados de dezembro de 2022.

Em suma, apesar do Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) ter subido 1,6 ponto, este índice, ainda assim, encerrou o ano com saldo negativo de 7,1 pontos. Dessa forma, o indicador terminou 2022 com 74,7 pontos. Nas médias móveis trimestrais, o IAEmp já havia caído 3,0 pontos.

De acordo com o pesquisador da FGV, Rodolpho Tobler, no ano todo de 2022 foram perdidos 15% deste indicador. Para ele, as previsões para 2023 não são muito melhores.

Tobler afirma haver uma tendência de desaceleração na economia, que atinge diretamente a geração de empregos nos diversos setores.

Entenda as previsões da FGV para o índice de emprego

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), produzido pela FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia FGV), tem como objetivo principal antecipar os principais movimentos do mercado de trabalho no Brasil.

Para isso, são realizadas seis séries de Sondagens Empresariais, sendo três da Indústria e três de Serviços. Aliada a estes dados, ainda há uma Sondagem do Consumidor.

Esta última é feita a partir de uma pergunta sobre a situação futura do mercado de trabalho, coletada em sete das principais capitais do Brasil. Para se ter uma base das sondagens, os números positivos de dezembro de 2022 foram:

• Situação Atual (+1,7);
• Tendência dos Negócios da Indústria (+0,5);
• Emprego nos próximos meses do Consumidor (+0,9).

Porém, houve números negativos, sendo:

• Emprego Previsto da Indústria (-0,9);
• Emprego Previsto (-0,2);
• Tendência dos Negócios (-0,2);
• Situação Atual do Negócios de Serviços (-0,2).

Ministério do Trabalho e Emprego apresenta propostas para 2023

Com o início de um novo governo, o Ministério do Trabalho e Emprego pretende apresentar algumas propostas para o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). Uma das principais é a real valorização do salário mínimo, com ajustes acima da inflação anual.

Atualmente, a política de ajuste do salário mínimo considera outras questões, como a avaliação do crescimento da economia do país.

O ministro da pasta, Luiz Marinho, também afirmou que pretende modernizar o sistema sindical trabalhista, para haver diálogos mais concretos entre empresas e trabalhadores.

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