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Problemas na coluna são o maior motivo para afastamento do trabalho pelo INSS

Dados da Previdência Social mostram quais são as doenças que mais levam ao afastamento do trabalho pelo INSS. Veja!

Mais de 2,5 milhões de brasileiros se afastaram do trabalho pelo INSS por problemas de saúde em 2023, um dado alarmante revelado em recente levantamento do Ministério da Previdência Social.

A causa principal desses afastamentos é a hérnia de disco lombar, seguida da lombalgia. Outros tipos de hérnia de disco, como na cervical e na coluna torácica, ocupam o quinto lugar no ranking. As informações são do portal Terra.

Problema na coluna: hérnia de disco lombar lidera o ranking do INSS

Conforme os dados do Ministério da Previdência Social, a hérnia de disco lombar foi a causa de mais de 51 mil afastamentos do trabalho, sendo responsável pelo maior número de benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) concedidos pelo INSS no Brasil em 2023.

A hérnia de disco pode apresentar sintomas como a dor ciática, a perda de força muscular e formigamentos nos membros inferiores que podem chegar a ser debilitantes, além de causar incapacidades e déficit neurológico.

Vale lembrar que é uma doença que acomete a coluna vertebral, muitas vezes devido ao desgaste precoce do disco intervertebral. Além disso, ao contrário do que muitos pensam, ela não afeta apenas pessoas de idade avançada. Ou seja, pode se manifestar em indivíduos entre 20 e 40 anos.

uma Carteira de Trabalho e Previdência Social embaixo de celular aberto na página do INSS
Imagem: Leonidas Santana / Shutterstock.com

Lombalgia é a segunda maior causa de afastamento

Além das hérnias de disco, a lombalgia representa a segunda maior causa de afastamento do trabalho pelo INSS. Essa condição, que acomete a mesma região da coluna, possui causas e diagnóstico distintos da hérnia de disco.

A lombalgia chega a quase 47 mil casos, e a degeneração discal aparece em quinto lugar, com mais de 37 mil trabalhadores afastados. Trata-se de um problema que está fortemente relacionado a padrões de vida e cuja ocorrência vem aumentando significativamente desde a pandemia de Covid-19.

De acordo com especialistas, o aumento no número de casos pode estar ligado ao maior tempo em que os trabalhadores passam sentados em empregos home office, ao sedentarismo e às posturas inadequadas ao usar notebooks e smartphones.

Imagem: Leonidas Santana / Shutterstock.com