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Programa Pé de Meia será de 2 mil por ano; entenda

Descubra o novo programa de estímulo à educação no Brasil, o Pé de Meia. Veja aqui detalhes acerca da iniciativa federal!

O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (26), detalhes sobre uma nova iniciativa para o estímulo à educação. Dessa forma, trata-se do programa Pé de Meia, concebido como um sistema de poupança para alunos do ensino médio.

Sendo assim, o presidente Lula (PT) assinou o decreto que estabelece os valores e requisitos do programa Pé de Meia. De acordo com as diretrizes estabelecidas, no ato da matrícula no início do ano letivo, o estudante do ensino médio receberá um depósito de R$ 200 em sua conta poupança.

Ademais, a comprovação de frequência escolar adicionará R$ 1,8 mil por ano, divididos em nove parcelas de R$ 200, totalizando R$ 2 mil no ano letivo. Portanto, siga a leitura e confira mais detalhes acerca do programa Pé de Meia.

Quais são os benefícios do programa Pé de Meia?

Sobre uma superfície laranja, estão diversos itens de uma lista de material escolar: um caderno aberto, 8 lápis coloridos, um apontador e uma tesoura. kit escolar
Imagem: Tana Danyuk / shutterstock.com

Além dos R$ 2 mil anuais, se o aluno for aprovado nos três anos do ensino médio, receberá mais R$ 1 mil por ano. Logo, o programa somará R$ 3 mil no total para aqueles que concluírem os estudos com frequência escolar.

O programa Pé de Meia ainda oferece um pagamento adicional de R$ 200 para alunos de baixa renda do último ano que se inscrevem no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Portanto, se o estudante seguir todos os critérios estabelecidos ao longo dos três anos de ensino médio, incluindo a inscrição no Enem no último ano, ele terá um montante total de R$ 3,2 mil.

Propósito da iniciativa

O presidente Lula destacou que essas políticas de educação têm como objetivo tirar o Brasil do estado atual, consequência de 350 anos de escravidão. Segundo ele, educação de qualidade sempre foi um privilégio de poucos: “Ricos iam estudar fora, enquanto pobres aprendem a cortar cana”.

O sucesso desse desafio, segundo o presidente, depende de dois fatores: a qualidade do tratamento dado aos professores e o engajamento da comunidade local. Para isso, Lula defende que as políticas de escola em tempo integral devem ser implementadas como políticas de Estado, e não de governo, contando com a participação ativa de educadores e da comunidade.

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Caso contrário, essas políticas podem ser alteradas durante as transições governamentais. “O ideal é que façamos políticas que sejam compreensíveis para prefeitos e governadores”, acrescentou.

Imagem: Peter Kniez / shutterstock.com