Programa Pé de Meia será de 2 mil por ano; entenda
Descubra o novo programa de estímulo à educação no Brasil, o Pé de Meia. Veja aqui detalhes acerca da iniciativa federal!
O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (26), detalhes sobre uma nova iniciativa para o estímulo à educação. Dessa forma, trata-se do programa Pé de Meia, concebido como um sistema de poupança para alunos do ensino médio.
Sendo assim, o presidente Lula (PT) assinou o decreto que estabelece os valores e requisitos do programa Pé de Meia. De acordo com as diretrizes estabelecidas, no ato da matrícula no início do ano letivo, o estudante do ensino médio receberá um depósito de R$ 200 em sua conta poupança.
Ademais, a comprovação de frequência escolar adicionará R$ 1,8 mil por ano, divididos em nove parcelas de R$ 200, totalizando R$ 2 mil no ano letivo. Portanto, siga a leitura e confira mais detalhes acerca do programa Pé de Meia.
Quais são os benefícios do programa Pé de Meia?
Além dos R$ 2 mil anuais, se o aluno for aprovado nos três anos do ensino médio, receberá mais R$ 1 mil por ano. Logo, o programa somará R$ 3 mil no total para aqueles que concluírem os estudos com frequência escolar.
O programa Pé de Meia ainda oferece um pagamento adicional de R$ 200 para alunos de baixa renda do último ano que se inscrevem no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Portanto, se o estudante seguir todos os critérios estabelecidos ao longo dos três anos de ensino médio, incluindo a inscrição no Enem no último ano, ele terá um montante total de R$ 3,2 mil.
Propósito da iniciativa
O presidente Lula destacou que essas políticas de educação têm como objetivo tirar o Brasil do estado atual, consequência de 350 anos de escravidão. Segundo ele, educação de qualidade sempre foi um privilégio de poucos: “Ricos iam estudar fora, enquanto pobres aprendem a cortar cana”.
O sucesso desse desafio, segundo o presidente, depende de dois fatores: a qualidade do tratamento dado aos professores e o engajamento da comunidade local. Para isso, Lula defende que as políticas de escola em tempo integral devem ser implementadas como políticas de Estado, e não de governo, contando com a participação ativa de educadores e da comunidade.
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Caso contrário, essas políticas podem ser alteradas durante as transições governamentais. “O ideal é que façamos políticas que sejam compreensíveis para prefeitos e governadores”, acrescentou.
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