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QR Pagador: Como deve funcionar o Pix sem internet?

A proposta do QR Pagador deve ter duas modalidades, uma deve ser básica e a outra avançada

A proposta do QR Pagador deve ter duas modalidades. De acordo com o Banco Central, uma deve ser básica e a outra avançada. Os clientes que usam o Pix como meio de pagamento, poderão fazer suas compras sem internet de modo offline. O Banco Central (BC) deve lançar essa novidade ainda em 2021. A ferramenta foi apresentada pelo BC no Fórum Pix, bem como outras características da função QR Pagador foram reveladas na ocasião. Confira abaixo, como deve funcionar a operação.

QR Pagador: Como deve funcionar o Pix sem internet?

Em suma, a proposta tem alguns objetivos desenhados. O 1º é possibilitar que o pagador possa fazer uma transação mesmo que não tenha pacote de dados. Além disso, o QR Pagador quer reduzir o atrito com o uso frequente em aplicativos, por exemplo. Ou seja, a intenção é fazer pagamentos instantâneos, como em estacionamentos, em metrô e até em pedágios.

O fluxo do QR Pagador deve ocorrer da seguinte forma:

  1. Ao fazer uma compra, o estabelecimento vai apresentar o valor total;
  2. Em seguida, o cliente vai gerar um QR Code no valor da compra;
  3. Logo após, a loja vai ler o código e transmitir as informações do pagador para o Provedor de Serviço de Pagamento (PS) do recebedor;
  4. Depois disso, o PSP do recebedor manda uma mensagem para o Banco Central;
  5. Em seguida, o Banco Central encaminha para o PSP do pagador;
  6. Por fim, ele valida a operação e conclui a transação.

Além disso, o QR Pagador deve ter duas modalidades. Uma, chamada pelo BC de “Básica”. Ela vai ser obrigatória a todas as instituições participantes do Pix. Nela o QR Code não vai poder ser reutilizável, e pode expirar em 5 minutos. Também deve ter um limite máximo de transação de R$ 200. 

Já a modalidade “Avançada” do QR Pagador vai ser opcional e vai ter mais opções. Ou seja, o QR Code pode ser gerado para uma certa empresa, com o valor a ser gasto. Também vai ser possível imprimir e até atribuir a terceiros, a possibilidade de fazer aquele pagamento.

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Imagem: Brastock / shutterstock.com