Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Quadrilha clonou WhatsApp de 6 ministros de Lula e pediu Pix para necessitados

Polícia iniciou operação para prender golpistas que pediam Pix usando Whatsapp de ministros do Lula. Veja mais sobre o caso!

Hoje (07), a Polícia Civil deflagrou a Operação Alto Escalão para prender golpistas que estavam utilizando o WhatsApp de ministros do governo Lula (PT) para solicitar Pix. De acordo com os falsos ministros, o dinheiro seria destinado a ajudar pessoas necessitadas, e prometiam devolvê-lo posteriormente.

Até o momento, a polícia identificou dez suspeitos em Pernambuco e na Paraíba. O processo de identificação dos golpistas levou cerca de cinco meses. O ministro da Educação e o da Previdência Social estão entre as vítimas identificadas.

Ministros do Lula pedem Pix por Whatsapp 

A 5ª Delegacia de Polícia emitiu hoje oito mandados de busca e apreensão para prender os golpistas. O caso envolve o golpe do Pix realizado através de contas de WhatsApp com informações de ministros de Lula. Até o momento, foram reconhecidas seis vítimas de clonagem:

  • Rui Costa, da Casa Civil; 
  • Luiz Marinho, do Trabalho; 
  • Renan Filho, de Transportes;
  • Camilo Santana, da Educação;  
  • Juscelino Filho, de Comunicações;
  • Carlos Lupi, da Previdência Social.

Até então, não há informações sobre o uso de nomes de outros ministros para a aplicação do golpe. Os suspeitos estão principalmente em Recife, capital de Pernambuco, e em João Pessoa, na Paraíba.

Golpistas pedem Pix para necessitados 

Uma das estratégias para o funcionamento do golpe era a justificativa dada. A quadrilha utilizava o aplicativo de mensagem dos ministros de Lula para solicitar Pix em nome de outras pessoas que estavam precisando de ajuda.

Veja também:

Presidente de partido processa o INSS; confira

Em outros casos, a quadrilha requisitava o dinheiro para situações de emergência relacionadas a problemas familiares. Os principais alvos eram diretores e presidentes de empresas, tanto públicas quanto privadas.

Além disso, os golpistas alegavam que os nomes nas transferências eram diferentes porque não podiam receber o valor diretamente. Tudo indica que eles também tinham acesso à agenda dos ministros, pois selecionavam os contatos de acordo com as reuniões e os eventos que as autoridades estavam participando.

Imagem: Arthur_Shevtsov / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital