Quais beneficiários receberão o aumento no Bolsa Família em junho?
A partir de junho, o Bolsa Família passará a acrescentar R$ 50 no benefício de alguns cidadãos; saiba quem tem direito.
Em março, os círculos familiares que recebem o Bolsa Família e têm crianças de até seis anos passaram a receber o Benefício Primeira Infância, que acrescentou R$ 150 na transferência de renda. Além disso, o programa passou a levar em consideração o número de integrantes da família no cálculo do valor.
A partir de junho, um novo grupo irá receber um acréscimo. No entanto, o valor adicionado à renda será menor: R$ 50. Este será o Benefício Variável Familiar. Vão receber o extra do Bolsa Família em junho as crianças a partir de 7 anos e os jovens de até 18 anos.
Além deles, as gestantes também irão receber o Benefício Variável Familiar. No entanto, é fundamental se atentar a todas as exigências do programa para garantir os R$ 600 e os benefícios extras.
Atualização do CadÚnico
Com os acréscimos, novas regras entraram em vigência no Bolsa Família. Sendo assim, quem não cumprir todas as exigências não terá direito à renda de R$ 600 e aos acréscimos de R$ 150 e R$ 50.
O programa continua com seu objetivo original instituído em 2003: levar emancipação às famílias em situação de vulnerabilidade social. Por isso, é fundamental manter o registro do Cadastro Único (CadÚnico) atualizado a cada dois anos ou a cada mudança.
Isso porque o Governo Federal identifica a situação socioeconômica da família através dos dados do cadastro. Cada mudança no círculo familiar pode implicar diretamente na renda per capita, que, por sua vez, também é uma das regras do benefício.
Renda, saúde e educação dos beneficiários do Bolsa Família
Para ter acesso ao Bolsa Família, cada integrante da família não pode receber mais de R$ 218 por mês. Ademais, as outras regras são sobre a saúde e educação dos integrantes da casa beneficiária. Confira:
- Gestantes devem fazer o acompanhamento pré-natal;
- O cartão de vacina deve estar de acordo com o calendário nacional;
- Crianças de até 5 anos devem ter, pelo menos, 60% de frequência escolar;
- Crianças a partir de 6 anos e jovens de até 18 anos devem ter, pelo menos, 75% de presença nas aulas.
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