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Qual é a taxa de juros do consignado do Auxílio Brasil?

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

A regulamentação do empréstimo consignado vinculado ao Auxílio Brasil foi publicada no Diário Oficial da União. Informações sobre o número máximo de parcelas, taxas de juros e comprometimento de renda, entre outras, constam no texto. A partir de agora, os beneficiários do programa podem contratar o serviço. 

Vale lembrar que a taxa de juros determinada pela portaria é o teto. Os juros específicos serão definidos pelas instituições financeiras e não podem ultrapassar o patamar estabelecido pelo governo. 

Taxa de juros do consignado do Auxílio Brasil 

O limite da taxa de juros determinado pelo governo federal é de 3,5% ao mês. No entanto, como apontado acima, a definição específica fica a cargo da instituição financeira que oferecerá o serviço ao beneficiário. 

Nesse sentido, taxas superiores a 3,5% não podem ser cobradas pelos bancos

Demais regras do consignado do Auxílio Brasil

A partir da regulamentação, fica claro para os beneficiários e instituições que: 

  • O número máximo de parcelas é 24; 
  • O valor da parcela pode comprometer até 40% do valor do benefício, ou seja, R$ 160;
  • Não é permitida a cobrança de taxas administrativas; 
  • Não é permitido o período de carência para início de pagamentos após a contratação;
  • Caso o Auxílio Brasil seja cancelado, o cidadão deverá arcar com as parcelas do empréstimo da mesma forma. 

Sobre o valor da parcela, o cálculo é feito com base no valor oficial do programa, de R$ 400. O novo valor de R$ 600 foi aprovado, mas só é válido até dezembro deste ano. 

Todas as informações sobre essa modalidade de empréstimo podem ser consultadas no site do Ministério da Cidadania

Riscos do consignado do Auxílio Brasil 

Desde o anúncio do empréstimo consignado do Auxílio Brasil, especialistas têm feito críticas e alertas à nova modalidade. 

Como se trata de um consignado, o valor da parcela é descontado diretamente na conta do beneficiário, ou seja, o valor do benefício já vem comprometido, e não há possibilidades para negociações com os bancos. 

Uma vez que o auxílio é usado, pela maioria dos brasileiros que o recebem, para o pagamentos de despesas essenciais, como a compra de alimentos, isso pode trazer problemas aos que optarem pelo empréstimo. 

Além disso, como aponta uma das regras, mesmo que o pagamento do benefício seja interrompido, o cidadão deverá arcar com as parcelas do empréstimo até o final do prazo contratado. Nesse sentido, corre-se o risco do endividamento aumentar ainda mais. 

Por isso, antes de contratar o serviço, é preciso ter em mente todas essas questões e fazer um planejamento futuro para as despesas. Ainda é necessário estar ciente de todas as condições do empréstimo, como custo final, taxa de juros e demais informações fundamentais.

Imagem: rafapress/shutterstock.com