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Quando vale a pena pagar à vista?

Será que vale a pena comprar à vista ou existem benefícios no parcelamento de compras, mesmo com dinheiro na conta? Descubra agora!

O momento das compras pode ser um sonho para alguns e um pesadelo para outros. O pagamento, então, nem se fala.

Muitas são as possibilidades, desde o crédito até o recurso de pagamento instantâneo. Dessa forma, você já se perguntou quando vale a pena pagar à vista? E se existem benefícios no parcelamento de compras, mesmo com dinheiro na conta?

Na prática, as diferenças dependem do gosto e das necessidades de cada consumidor naquele momento. O mais vantajoso sempre é o que sai mais barato, então fuja dos juros e procure ofertas e descontos nos pagamentos. Aqui vão algumas dicas para ajudar nessa tomada de decisão.

Pagamentos à vista X parcelados

Antes de qualquer coisa, assim como a sua casa e as suas metas pessoais, o seu dinheiro precisa ser organizado. Então, você deve levar em consideração algumas questões.

Em pagamentos à vista, primeiro cheque o saldo mensal do planejamento financeiro e perceba se é viável retirar aquela quantia naquele momento. Além disso, compras com desconto em pagamento à vista apresentam vantagens diretas.

No caso de despesas fixas, como compras em supermercado, gastos com combustíveis ou remédios, o mais interessante é o pagamento à vista ou no crédito em uma única parcela para o mês seguinte.

Isso porque, como as compras são recorrentes, comprometer-se com muitas parcelas pode deixar aquele valor “mais barato” num primeiro mês, mas gerar uma bola de neve no futuro, com o acúmulo das parcelas.

O parcelamento é interessante para quem tem quantias investidas em ações, por exemplo. No caso de reduzir o pagamento daquele bem mensalmente, o valor investido rende por mais tempo e na próxima parcela você teria mais dinheiro do que na primeira. É o caso de produtos que não têm desconto à vista nem juros no parcelamento.

Já em caso de parcelamento com juros, o consumidor deve pensar duas vezes. Geralmente, quanto maior a quantidade de parcelas, maior a taxa de juros. Portanto, essa compra deve ser cautelosa e feita só em casos de necessidade, já que torna o valor do produto mais caro do que realmente é.

Organização financeira é a chave do sucesso

No cálculo de orçamento pessoal, é interessante a reunião de dados, como a renda total e as despesas fixas, para saber quanto dinheiro está “sobrando” ou “faltando” por mês. Além disso, é preciso calcular despesas variáveis e estimadas; metas e objetivos; e reservas para emergências e oportunidades de investimento.

Saber exatamente o que se gasta e onde se gasta é essencial. Para isso, você pode utilizar planilhas que facilitam a visualização dos valores. Assim, fica mais fácil compreender o quanto se pode gastar, economizar ou investir a curto, médio e longo prazo.

Imagem: pixinoo/shutterstock.com