Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

R$ 600 do Caixa Tem podem mudar a vida de muitas crianças brasileiras a longo prazo; entenda

Descubra como os R$ 600 do Caixa Tem podem impactar positivamente a vida de crianças no Brasil a longo prazo. Saiba mais!

Geração pioneira do programa Bolsa Família, cujo público alvo eram crianças e jovens entre 7 e 16 anos, demonstra notável mobilidade social em pesquisa recente. O estudo, desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas em parceria com o Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social, indica que grande parte dos beneficiários iniciais deixou de depender do programa após alcançar a maioridade.

Os resultados da pesquisa referem-se a beneficiários incluídos no programa no ano de 2005. Revelou-se que, ao final de 2019, somente 20% ainda contavam com o suporte do Bolsa Família, que paga R$ 600 através do Caixa Tem. Esse dado sugere que a maioria deste grupo inicial conseguiu romper com o ciclo de pobreza.

Pesquisa aponta independência dos beneficiários dos R$ 600 do Caixa Tem

A pesquisa focou em rastrear os padrões de mobilidade social na base da pirâmide social do Brasil, após a implementação do Bolsa Família. Assim, foram analisados dados de beneficiários que, em dezembro de 2005, tinham entre 7 e 16 anos, acompanhando esses indivíduos por mais de uma década, até 2019.

R$ 600 caixa tem
Imagem: rafapress / Shutterstock.com

Ao longo de 14 anos, descobriu-se que, dos beneficiários originais do programa, 64% não estavam mais registrados no Cadastro Único. Ademais, 45% desse grupo conseguiu ingressar no mercado formal de trabalho pelo menos uma vez, entre os anos de 2015 e 2019.

Veja também:

Como ganhar dinheiro no OnlyFans: 9 dicas para faturar sem sair de casa

Impacto do programa na economia brasileira

Em entrevista exclusiva ao Blog Márcio Rangel, o professor José Anael Neves, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), explicou a importância do Bolsa Família como um dos elementos da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

Segundo ele, o programa contribuiu para a retirada do Brasil do Mapa da Fome da FAO, feito que conquistamos em 2014. Dessa forma, o fato foi possível em conjunto com uma política de valorização contínua do salário mínimo, resultando em uma ampliação dos níveis de renda e poder de compra da população.

Assim, a pesquisa realizou uma análise sobre a taxa de emancipação dos beneficiários do governo federal e a sua inserção no mercado de trabalho formal. Através do estudo, é possível destacar o impacto positivo do programa no combate à pobreza, além do papel na promoção da independência financeira dos beneficiários.

Imagem: Sidney de Almeida / shutterstock.com