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Racha no PL pode levar deputados bolsonaristas para a base de apoio de Lula

Alguns deputados do PL já articulam para votar junto com o Executivo mesmo sem declarar apoio de Lula. Confira o que pode acontecer!

Uma situação inusitada pode acontecer nos próximos dias e ampliar em até 25% a base de apoio do Presidente Lula (PT). Isso porque, após diversos conflitos internos, o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, pode ter até 110 deputados e senadores que votariam com o atual governo.

Segundo informações da própria sigla, a bancada bolsonarista não faria uma adesão explícita ao apoio, mas um rompimento entre aliados do ex-presidente já se mostra possível, tanto na Câmara como no Senado.

PT avançou nas negociações com partidos da base de Bolsonaro

Após o fim das eleições nas duas Casas Legislativas, há um indicativo que o PT já negocia com partidos como o PP e Republicanos, da base de Bolsonaro, para assegurar a aprovação de propostas no Congresso e Senado.

Contudo, no caso do PL, a medida ainda exige cuidado e a aproximação pode ser mais delicada. Porém, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, já pontuou que alguns deputados “dependem muito do governo federal” para atender seus redutos eleitorais.

Um exemplo disso foi o deputado federal Luciano Vieira (PL-RJ), que declarou à CNN Brasil que “alguns querem votar tudo contra o governo. Se eu for radical assim, vou prejudicar meu eleitor. Tem que conversar.”

Primeiras articulações de parlamentares mostram uma guinada do PL

Até o momento, mesmo sem um apoio oficial, alguns parlamentares do PL apoiadores do ex-presidente já indicam que podem mudar de lado. Afinal, há casos como o de 5 deputados que não seguiram a orientação da sigla e votaram a favor da PEC da Transição para viabilizar do Bolsa Família de R$ 600.

Outro exemplo foi o de Fernando Rodolfo (PL-PE), que já afirmou que busca um alinhamento com o governo Lula a fim de reconhecer a “soberania das urnas” e “pacificar o país”. Ícaro de Valmir (PL-SE), também explicou que não há nenhuma posição extremista em seu possível apoio ao atual presidente. Segundo ele, “minha concepção é de primeiro avaliar (os projetos) e, se for algo benéfico, votar de acordo com a minha consciência”.

Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil