Rede de supermercados entra em recuperação judicial e acumula dívida de R$ 15,5 milhões
Rede de supermercados entra em recuperação judicial com dívida de R$ 15,5 milhões, impactando seus fornecedores e clientes.
A rede de supermercados Dia enfrenta uma grave crise financeira, com uma dívida de R$ 15,5 milhões na Região do Polo Têxtil (RPT). A situação afeta moradores e empresas das cinco cidades da região.
A investigação realizada pelo LIBERAL revelou que existem 66 moradores ou empresas da região na lista de credores. Em Americana, 16 deles têm direito a receber um total de R$ 2,8 milhões. Em Santa Bárbara d’Oeste, dez credores têm R$ 519,3 mil a receber. Nova Odessa tem dois credores com um total de R$ 897,6 mil a receber.
Já em Sumaré, 15 credores têm direito a R$ 8,6 milhões. Finalmente, em Hortolândia, 23 credores têm R$ 2,7 milhões a receber. Diante deste cenário crítico, a rede solicitou recuperação judicial no dia 22 de março com o intuito de reorganizar suas finanças.
Quais cidades estão mais afetadas pela dívida da rede de supermercados Dia?
A recuperação judicial é um instrumento legal destinado a ajudar empresas que enfrentam problemas financeiros a superar a crise, mantendo a fonte de produção, a função social da empresa e os interesses dos credores.
Este pedido, acatado pela Justiça em 22 de março, abrange débitos trabalhistas e compromissos com fornecedores. A recuperação será gerida pela Expertisemais Serviços Contábeis e Administrativos, com um plano de reestruturação que deve ser apresentado em até 60 dias.
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Impacto dos fechamentos na RPT
Como resultado direto dessa estratégia de reestruturação, a rede Dia optou pelo encerramento das atividades de nove de suas unidades distribuídas pela região, impactando significativamente o emprego e o comércio local. São elas:
- Americana: Duas unidades;
- Nova Odessa: Uma unidade;
- Santa Bárbara d’Oeste: Uma unidade;
- Sumaré: Uma unidade;
- Hortolândia: Quatro unidades.
Segundo declarações oficiais, o grupo mantém uma postura otimista, afirmando que este processo não influencia suas operações na Espanha e na Argentina. A rede espera, com esta medida, garantir a continuidade dos negócios e honrar seus compromissos futuros, apesar da concorrência crescente dos atacarejos e das adversidades econômicas recentes.
Imagem: Zolnierek / Shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital
