Rede de supermercados vende azeite impróprio para consumo e governo recolhe produtos

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autuou uma rede de supermercados localizada na região de Bauru e Botucatu, interior de São Paulo, por venda de azeite impróprio para consumo. Ao todo, houve o recolhimento de 49 garrafas do produto.

Todas as embalagens pertenciam ao lote 19227 095, da marca Vincenzo. O recolhimento se deu na última terça-feira (02) após a denúncia de um consumidor. Saiba mais sobre essa operação na sequência!

Ministério da Agricultura e Pecuária recolhe azeite impróprio para consumo no interior de São Paulo

O recolhimento do produto aconteceu, porque ele não pode ser comercializado desde outubro do ano passado. Na ocasião, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez essa determinação. Logo, esse azeite impróprio para consumo consta na lista da Mapa desde dezembro.

Sendo assim, nesta semana, um denunciante notificou o Mapa sobre a venda das garrafas, que estavam sendo comercializadas nas gôndolas por R$ 39,90. As investigações logo confirmaram a denúncia e resultaram no imediato recolhimento do produto.

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Segundo análises laboratoriais oficiais do Ministério, o azeite da marca Vicenzo não correspondia aos padrões de identidade e qualidade estabelecidos no Regulamento Técnico do Azeite de Oliva. Portanto, é classificado como impróprio para consumo.

Mercado deve apresentar defesa

Atualmente, o supermercado denunciado possui 15 lojas espalhadas pelo estado de São Paulo. Segundo comunicado do Mapa, a empresa já recebeu orientações para retirar o azeite impróprio para consumo da área de venda em todas as suas unidades.

Sendo assim, a rede tem agora um prazo determinado para apresentar a defesa para o processo administrativo julgado pelo ministério. Vale destacar que não houve a divulgação pelo Mapa, até o momento, do nome da empresa autuada.

Por fim, esse caso mostra a importância dos consumidores estarem atentos aos produtos vendidos nos supermercados, evitando, assim, possíveis problemas de saúde.

Imagem: ededchechine / Freepik