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Regra que deve deixar geladeiras mais caras entra em vigor; confira o que muda

A medida tem o objetivo de acabar com as geladeiras que consomem mais energia. Mas será que isso irá encarecer o preço do equipamento? Confira

Neste mês de janeiro de 2024, uma nova resolução do Ministério de Minas e Energia entra em vigor. Dessa forma, a medida tem o objetivo de acabar com as geladeiras que consomem mais energia. Assim, a meta é que, entre 2024 e 2025, o máximo de consumo de energia desses equipamentos seja de 85,5% do que o padrão vigente.

Apesar da resolução entrar em vigor para os fabricantes já em janeiro de 2024, especialistas acreditam que o consumidor só verá a diferença na prática a partir de 2026. Assim, a primeira etapa, segundo a Rede Kigali, não eliminará nenhum refrigerador do mercado. 

No entanto, a partir de 2026, 62% dos modelos atuais de refrigeradores teriam que ser retirados das prateleiras, afetando principalmente os modelos mais baratos.

Geladeiras mais caras?

Enquanto a indústria argumenta que a nova resolução levaria à eliminação de refrigeradores mais acessíveis e aumentaria significativamente os preços, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) defende que a economia na conta de luz a longo prazo compensará o custo inicial mais alto. 

De acordo com a Eletros, associação que representa a indústria de eletrodomésticos, os refrigeradores que atendem às novas regras não custam menos de R$ 4 mil. No entanto, o MME afirma que a estimativa de aumento seria em torno de R$ 350.

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Geladeiras mais caras em 2024
Imagem: FabrikaSimf / Shutterstock.com

Benefícios econômicos e ambientais

Contudo, a adoção desta medida deve resultar em notáveis benefícios econômicos e ambientais. De acordo com estudos realizados pela ONG americana Clasp, a nova resolução deverá trazer uma economia aos consumidores de R$ 174 a R$ 822 ao longo da vida útil do refrigerador.

Além disso, haverá uma redução no consumo nacional de energia de 8,67 Terawatt-hora (TWh) entre 2026 a 2030. O que corresponde a cerca de dez meses de consumo de eletricidade dos serviços públicos de água, saneamento e esgoto do país.

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