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Remédios devem ter o maior reajuste de preço dos últimos 10 anos

O segmento de medicamentos pode ter um reajuste de até 12%, em média. Isso acontece por conta da alta acumulada da inflação dos últimos 12 meses. O anúncio do percentual vai acontecer no final de março. Os novos preços dos remédios começarão a valer a partir do dia 1º de abril.

Em suma, a definição é de responsabilidade da Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial com vínculo à Agência Nacional de Vigilância sanitária (Anvisa). Caso o aumento dos remédios se confirmem, este será o maior reajuste em 10 anos no país.

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Remédios devem ter o maior reajuste de preço dos últimos 10 anos

Em suma, em torno de 10 mil remédios estão na lista oficial e a atualização dos valores é realizada todos os anos. Em 2021, o reajuste ficou em 9%, em média, com máxima de 10,08%.

Ao considerar o percentual máximo, e não a média, em 2020, o reajuste foi de até 5,21%. Já em 2019, os remédios ficaram até 4,33% mais caros. Por outro lado, em 2018, o percentual máximo foi menor ainda, de 2,43%, e em 2017, de 4,76%.

Em 2016, um ano fora da curva, o máximo aplicado foi de 12,5%. Esta foi a primeira vez que a elevação autorizada ultrapassou a inflação acumulada entre abril de 2015 e março de 2016, que foi de 10,36%. Já em 2015, a alta foi de até 6%; em 2014, até 3,52%; em 2013, de até 4,59%, e, em 2012, até 2,81%.

Entretanto, o aumento dos remédios não é linear, ele poderá mudar de um item para o outro. Os de baixa concorrência tendem a ter um reajuste menor. É dito isso, pois a CMED trabalha para impedir abuso de preço. E os de alta concorrência, como os genéricos, podem sofrer maior mudança, por terem mais liberdade de regulação no mercado. Assim, de maneira geral, a variação poderá ser de 2% a 20%.

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Imagem: VectorMine / Shutterstock.com