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Renda de 40% das famílias diminuiu no primeiro trimestre

De acordo com a pesquisa da empresa de dados TransUnion, 40% das famílias brasileiras afirmam que tiveram a renda reduzida no primeiro trimestre de 2022. A diminuição teve como motivos principais a redução de salários ou a perda de emprego.

As famílias de baixa renda foram as mais impactadas com a redução. 53% das pessoas que ganham até R$ 1 mil indicaram que o orçamento familiar diminuiu no período apresentado. Já entre as famílias com renda mais alta, 35% daqueles que ganham entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês foram atingidos pela redução da renda e 24% das famílias com renda superior a R$ 10 mil.

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Devido à redução da renda, 77% dos entrevistados respondeu que tem preocupação se será capaz de pagar as contas de forma integral, assim como manter a casa e empréstimos. Entre aqueles que perderam renda, os que afirmam que não conseguiriam pagar pelo menos uma das contas atuais representam 60%.

Impacto financeiro

Além do impacto financeiro da pandemia de Covid-19, pesa no bolso dos brasileiros o aumento da inflação e da taxa básica de juros, o que tem levado a um reorganização dos gastos, segundo o vice-presidente de desenvolvimento de negócios da TransUnion Brasil, Claudio Pasqualin.

As reduções de renda e demissões são maiores do que o aumento do salário e das oportunidades, sendo que, ao passo que 24% dos entrevistados afirma ter alguém em casa que perdeu o emprego e 22% teve algum familiar com salário reduzido, somente 13% disse que alguém de casa deu início a um novo negócio, 11% teve aumento salarial e apenas 7% conquistou um novo emprego no período.

Corte de gastos

Quase metade das pessoas entrevistadas (49%) vão ter que cortar gastos extras, como viajar, jantar fora, ir a shows e cinema, para que o salário dure até o final do mês.

Grande parte (34%) também pretende cortar gastos com compras caras, como carros, eletrodomésticos e no varejo (com vestuários e eletrônicos) no próximo trimestre. 

A inflação também pesou nas decisões sobre empréstimos e financiamentos, pois mais da metade dos entrevistados (56%) disse que o aumento das taxas de juros tem efeito sobre a decisão de solicitar crédito nos próximos 12 meses.

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Imagem: Prostock-studio / Shutterstock.com